quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Manchetes do Dia






Liberação de emendas favorece obras do governo

Levantamento divulgado ontem pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta que o governo federal privilegia a liberação de emendas orçamentárias atreladas a projetos do Executivo. Segundo o estudo, que abrange o período de 2003 a 2007, o governo liberou 39,56%, que correspondem a R$ 24,9 bilhões do total de R$ 63 bilhões, em emendas aprovadas nos últimos quatro anos. E, de acordo com a Confederação, 76,67% (ou R$ 48,302 bilhões) das verbas liberadas foram para emendas apresentadas a projetos tocados pelo governo federal.

JORNAL DO BRASIL

Agência de inteligência do governo investiga 25 ONGs
Levantamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) aponta pelo menos 25 organizações não-governamentais (ONGs) que serão investigadas pela força-tarefa encarregada da operação de combate à biopirataria, compra ilegal de terras e exploração de recursos minerais na Amazônia. Há casos como o da Cool Earth, dirigida por um milionário sueco, que oferece terras brasileiras pela internet. Ou o da amazonense Comissão Pró-Yanomami, acusada de etnobiopirataria ao repassar a laboratório americano conhecimentos medicinais dos índios. (pág. 1 e País, pág. A3)


Cai o número de homicídios no país

Os últimos dados do "Mapa da Violência dos Municípios", divulgado ontem, mostram que a violência no Brasil continuou em queda em 2006, a exemplo do que ocorre desde 2004, mas num ritmo abaixo dos últimos anos -o que preocupa o governo, que já articula a volta da campanha do desarmamento. De 2003 para 2004, houve uma queda de 5,3% no número de homicídios por arma de fogo. De 2004 para 2005, 2,8% e, em 2006, 1,8%. O relatório foi divulgado ontem pela Ritla (Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana) e pelos ministérios da Justiça e da Saúde. Para o autor do estudo, Julio Jacobo Waiselfisz, pesquisador da Ritla (Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana), a diminuição do ritmo mostra que o impacto da campanha do desarmamento ocorrida entre 2004 e 2005 se tornou "residual". Em 2006, foram 46.660 homicídios no país -sendo 33.284 mortes por arma de fogo, representando 74,4% do total de homicídios. A avaliação do pesquisador é que a campanha, que resultou no recolhimento de mais de 400 mil armas, conseguiu reverter a tendência de alta verificada até 2003, mas não foi suficiente para garantir uma queda "sustentável" ao longo do tempo. Presente no anúncio dos dados, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, disse que o ministério fará uma nova edição da campanha neste ano, com foco na regularização de armas. (página 1)

O ESTADO DE SÃO PAULO

Crédito atinge recorde de 34% do PIB
As operações de crédito no Brasil somaram no ano passado R$ 932,3 bilhões, o que equivale a 34,7% do PIB, maior proporção desde 1995. Na comparação com 2006, o valor representa expansão de 27,3%, em movimento impulsionado pela redução dos juros e pela alta da renda dos trabalhadores. Empréstimos para pessoas físicas tiveram alta de 33%. Para 2008, a expectativa do Banco Central é de que o total de operações de crédito cresça entre 20% e 25%. A ampliação poderia ser ainda maior não fosse a crise no mercado financeiro internacional, que deve aumentar o custo dos financiamentos. "O espaço para a redução dos juros está menor, principalmente peara as pessoas físicas", diz o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. Esse cenário é reforçado pelo aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), adotado pelo governo no início do ano para compensar a perda de arrecadação com o fim da CPMF. (págs. 1, B1 e B2)


Cai comandante da PM que não puniu subordinados

Após a crise acirrada pelo caso dos PMs flagrados saqueando um caminhão de cervejas, o coronel Ubiratan Ângelo foi exonerado do comando da PM ontem, dois dias após passeata inédita de oficiais pedindo aumento salarial. O protesto, que ameaçou chegar até a residência do governador Sérgio Cabral, acabou resultando no afastamento de toda a cúpula da PM. A decisão de exonerar o grupo foi tomada pelo governador e pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, na segunda-feira. Para eles, a manifestação foi um ato de insubordinação. O novo comandante será o coronel Gilson Pitta Lopes, que fez parte do grupo de oficiais acusados de se rebelar. (págs. 1, 9 a 13 e Cartas dos Leitores)

GAZETA MERCANTIL

Oi e Br T informam ao governo plano de fusão
A aquisição da Brasil Telecom pela Oi, operação que as empresas negavam até recentemente, dizendo que era assunto dos controladores (que por sua vez evitam comentar o assunto), teve um importante impulso nesta semana. As teles encaminharam ao Ministério das Comunicações uma notificação oficial com os planos de união, afirmou o ministro Hélio Costa, das Comunicações. É a primeira manifestação oficial das interessadas na megafusão capaz de criar uma tele de capital nacional, que vai enfrentar as duas gigantes no mercado brasileiro - Telefónica e Telmex. Costa afirmou que o ministério solicitará hoje à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informações sobre o procedimento a ser cumprido pelo governo para dar prosseguimento ao assunto. E prevê em até 30 dias a conclusão dos procedimentos. O negócio de R$ 4,8 bilhões, que precisa ser precedido por uma reorganização no bloco controlador da Oi, de R$ 1,6 bilhão, vem gerando controvérsia. Segundo circulou no mercado, a reorganização societária da Oi contaria com a saída da GP Investimentos em contrapartida ao fortalecimento da La Fonte e da Andrade Gutierrez. Uma parte do custo da reestruturação - R$ 1 bilhão - seria financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O passo seguinte seria a compra da BrT, com recursos da própria operadora. Hoje, o controle da BrT está em mãos do Citigroup, fundos de pensão e Opportunity. "A operação de financiamento do BNDES exige transparência, ou seja, taxas de juros de mercado e garantias reais", afirmou o presidente do site especializado Teleco, Eduardo Tude. Afinal, é voz corrente no mercado que o setor é um dos poucos bem-sucedidos em meio àqueles que cambaleiam às vésperas de um apagão, como o aéreo e o de energia elétrica. Na Bovespa, as ações preferenciais da BrT deram um salto de 6,73%, para R$ 16,65. Foi a terceira maior alta do Ibovespa. O papel PN da Oi aumentou 3%, para R$ 43,84. (págs. 1 e C7)

CORREIO BRAZILIENSE

Devassa na farra do cartão corporativo

Controladoria-Geral da União vai investigar despesas dos ministros Altemir Gregolin, da Secretaria de Aqüicultura e Pesca, e Matilde Ribeiro, da Secretaria de Igualdade Racial. Gastos que mais chamam a atenção são pagamento de conta em bar de Ribeirão Preto (SP) e compra em free-shop no valor de R$ 461. Só no ano passado o governo federal gastou mais de R$ 75 milhões. (págs. 1 e 2)

VALOR ECONÔMICO

Divergências paralisam exportação de carne à UE

Divergências entre o Ministério da Agricultura brasileiro e a União Européia paralisaram o abate de bois para exportação à UE e, na prática, vão suspender a partir de sexta-feira as exportações de carne bovina para o mercado europeu. A UE não aceitou a lista feita pelo ministério com 2.681 propriedades produtoras de gado bovino que estariam aptas a exportar e recusou-se a publicá-la amanhã em seu diário oficial, como estava previsto no cronograma das negociações.

DIARIO DO AMAPÁ

Dupla de asssassinos, presa e trazida para Macapá, agora está em Afuá e vai para BelémTransferidos de Macapá para a Delegacia de Polícia Civil do Afuá, no fim de semana, Edielson da Silva e João dos Santos, ambos de 18 anos, estão em vias de ser enviados para Americano, penitenciária paraense. Na delegacia, a dupla corre risco de ser morta. Edielson e João mataram barbaramente pai e dois filhos menores, pertencentes à família Negreiros do município de Afuá.

Clipping da Radiobrás

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