segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Manchetes do Dia


Clique nos nomes dos jornais para acessá-los
(28/01/2008)
TRIBUNA DA IMPRENSA

Pílula do dia seguinte: Temporão critica Igreja


O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, criticou ontem a postura da Arquidiocese do Recife, que ameaça entrar na Justiça para proibir a distribuição de anticoncepcionais de emergência, conhecidos como pílulas do dia seguinte, pela prefeitura da capital pernambucana. "A prefeitura está certa e a Igreja está equivocada", afirmou o ministro, em entrevista após o lançamento da campanha de prevenção à Aids, que vai distribuir quase 20 milhões de preservativos durante o Carnaval.

JORNAL DO BRASIL

Governo prevê derrota no STF e estuda nova CPMF


Convencido de que o Supremo Tribunal Federal (STF) declarará inconstitucional a decisão da Receita de quebrar o sigilo bancário de grande parte dos contribuintes, o governo já trabalha uma alternativa para a fiscalização de movimentação financeira. Líderes governistas propõem a reedição da antiga CPMF, que foi derrubada no Senado. Desta vez, com uma alíquota simbólica, de apenas 0,001% e não os 0,38% anteriores. A oposição diz aceitar o debate, pois também acha que o Fisco precisa combater a sonegação. Mas desde que não haja aumento da carga tributária. (págs. 1 e A6)

FOLHA DE SÃO PAULO


Davos vê crise financeira com cautela e pessimismo


Depois de cinco dias, executivos das principais empresas do mundo se despediram do Fórum Econômico Mundial em Davos com pessimismo, temor e muitas dúvidas sobre os efeitos da crise financeira nos EUA. A percepção predominante é que os americanos vão viver uma desaceleração econômica, cuja intensidade ninguém pode precisar ainda. Muitos dizem que a crise vai durar entre dois e três bimestres. Para outros, será mais longa. A mesma divisão se vê entre opiniões quanto aos impactos da crise no resto do mundo, incluindo o Brasil. (pág. 1)

O ESTADO DE SÃO PAULO

Novatas da Bolsa são as que mais perdem


Até quinta-feira passada, último dia de atividade da Bola de Valores de São Paulo, a queda acumulada já era de 19,45% no preço médio das ações das 50 empresas de maior liquidez que abriram o capital a partir de 2004. Essa queda supera em quase duas vezes a redução acumulada no mês pela Ibovespa. Segundo especialistas, as empresas estreantes não são piores que as veteranas, apenas estão pagando o preço por terem, de início, atraído fortes parcelas de capital estrangeiro que, no entanto, tem deixado o País por causa da recente crise financeira internacional. Dados da Bovespa mostram que a participação dos estrangeiros nas ações das estreantes era, em média, de 75%, e caiu para 52% na semana passada. (págs. 1 e B1)

O GLOBO

Governo dá R$ 2,8 bi a ONGs mas não fiscaliza


O governo repassou R$ 2,8 bilhões dos cofres da União para custear organizações não-governamentais e entidades sem fins lucrativos,mas admite que não consegue fiscalizar como essa cifra milionária vem sendo aplicada. O Ministério do Planejamento informou que medidas para tornar mais rigoroso o controle das ONGs, que deveriam entrar em vigor este mês, tiveram de ser adiadas para julho por falta de pessoal capacitado. O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB/RN), se reunirá esta semana com o presidente da Comissão de Orçamento da Casa e o relator-geral da proposta orçamentária na Câmara para tentar impedir a aprovação de emendas parlamentares que beneficiam com milhões ONGs ligadas a eles mesmos ou a aliados, como mostrou o Globo ontem. (págs. 1 e 3)


Escolas terão de divulgar gastos


Pela primeira vez, as unidades de ensino da rede pública do Distrito Federal receberão orçamento próprio. O governo repassará R$ 63 milhões para serem aplicados durante ano letivo, uma média de R$ 38 por aluno. Regularmente, os diretores prestarão contas à comunidade para que os pais possam fiscalizar o uso do dinheiro. Correio publica a tabela dos recursos previstos para cada escola. (págs. 1, 15 e 16)

GAZETA MERCANTIL

Investidor foge da turbulência da Bolsa e volta para renda fixa

A crise do crédito hipotecário de alto risco que colocou em xeque a economia norte-americana e está sacudindo os mercados financeiros pelo mundo começa a ter reflexos nos fundos de investimento no Brasil. Os multimercados, que podem aplicar em ativos que tenham níveis diferentes de risco, como ações, e que foram as grandes vedetes nos últimos dois anos, começam a perder atratividade. Neste ano, até o dia 21, os resgates superam as aplicações em R$ 1,2 bilhão, segundo a Quantum. Já as carteiras de renda fixa e DI, mais conservadoras, tiveram captação líquida de R$ 17 bilhões e R$ 7,2 bilhões, respectivamente. A busca por aplicações de menor risco sinaliza que a turbulência assusta os investidores. "É hora de ter sangue frio e permanecer nos multimercados", diz o superintendente de renda variável e multimercados da UAM (Unibanco Asset Management), Ronaldo Patah. Bancos e corretoras preferem esperar um clima menos nublado para fazer novas projeções para a Bovespa em 2008. Muitos evitam agora emitir opiniões publicamente.No apagar de 2007, antes de aprofundamento da crise, as previsões eram de alta para o Ibovespa. Entre os mais otimistas estava o banco suíço UBS, que previa 85 mil pontos, uma alta de 33%. (págs. 1, B1 e B3)


VALOR ECONÔMICO

Crise abre espaço para exportador vender dólar


Nos últimos dias, quando as bolsas alternavam quedas excepcionais e altas pouco sustentáveis, o real acompanhou o movimento e flutuou fortemente em relação ao dólar. Houve picos de desvalorização do dólar de até 2,5%, que atraiu exportadores acostumados a observar a cotação do real escorregar sempre para baixo diante da moeda americana. Na segunda-feira, quando o dólar atingiu sua maior marca do ano. R$ 1,83, e os mercados entraram em pânico, a Itambé aproveitou para vender dólares no mercado futuro, referentes a exportações de leite em pó que embarcará em janeiro e receberá o pagamento em fevereiro. (págs. 1 e C1)

Diário do Amapá

Cartórios do Amapá superfaturam certidão de casamento

Casar no religioso, sai barato, mas no Civil há pagamento de exorbitância nos cartórios brasileirosAmapá está entre os estados que mais cobram caro para a prestação de serviços públicos em cartórios. Conforme foi divulgado no Jornal Hoje, da Rede Globo de Televisão, uma certidão de casamento no Estado custa R$ 275, enquanto que na Bahia o valor cobrado é de apenas R$ 22. O preço de R$ 275 pela certidão de casamento está muito além da taxa estabelecida pelo Tribunal de Justiça do Amapá – R$ 128,61 –, devidamente aprovada pela Assembléia Legislativa e autorizada pelo governador do Estado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário