sexta-feira, 7 de março de 2008

CULTURA

Michael Moore radiografa saúde dos EUA
"Sicko - $O$ Saúde" mostra que quase 50 milhões de cidadãos norte-americanos não dispõem de seguro, que é caro e privado. Depois de analisar a violência em "Tiros em Columbine", que lhe deu o Oscar de documentário em 2003, e o governo George W. Bush em "Fahrenheit 11 de Setembro", o documentarista Michael Moore volta suas críticas contra o sistema de saúde norte-americano em "Sicko - $O$ Saúde". O diretor faz uma radiografia assustadora: segundo ele, aproximadamente 47 milhões de norte-americanos não têm seguro de saúde, nem qualquer condição de obter este item, que é privado e caro, como no Brasil. O filme entra hoje em circuito nacional. (...).
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Drauzio Varella fala sobre paciente terminal
Em "O médico doente", ele conta como foi conviver com a presença próxima da "indesejada das gentes". Há algum tempo estreou por aqui um filme bobo, "Linha mortal" (com Julia Roberts e Kiefer Sutherland no elenco), no qual um grupo de jovens fazia a experiência de chegar perto da morte para ver como era e, de volta, tiravam as mais variadas conclusões. Quis a fatalidade que um dos mais conhecidos médicos brasileiros tivesse de passar pelo conhecimento, desta vez bem involuntário, da presença próxima da "indesejada das gentes" e, poupado da ceifadeira, voltasse para nos contar o que aconteceu nessa quase viagem sem volta. O médico é Drauzio Varella, autor do best-seller "Estação Carandiru", que adoeceu de febre amarela, quase morreu e, salvo na undécima hora, tirou da situação material para um livro magnífico - "O médico doente" (Companhia das Letras, 136 págs, R$ 31). Outra pessoa talvez encontrasse um título mais pomposo para esse passeio perto do outro lado do mistério. Não o dr. Drauzio. O título reflete fielmente o espírito do livro. É modesto, descritivo, objetivo. (...)http://www.tribunadaimprensa.com.br/

Um olhar afetuoso sobre a solidão
Miguel Falabella externa compaixão pelos personagens de "Polaróides urbanas"
Daniel Schenker Wajnberg

Miguel Falabella mistura referências em "Polaróides urbanas", versão cinematográfica de "Como encher um biquíni selvagem", texto de sua autoria, que rendeu montagem de sucesso com Claudia Jimenez. De um lado, tiradas dignas do saudoso besteirol, que vigorou nos palcos durante os anos 80 através de espetáculos interpretados por duplas de comediantes, como Felipe Pinheiro/Pedro Cardoso, Ricardo de Almeida/Miguel Magno e Miguel Falabella/Guilherme Karam (vide o divertido "As sereias da Zona Sul"). Do outro, busca um registro mais contido que evoca talvez espetáculos mais intimistas, como "Emily", "A filha de Lúcifer" e "A flor do Alentejo" - centrados, respectivamente, em Emily Dickinson, Karen Blixen e Florbela Espanca. O destaque às personagens femininas e às cores vibrantes remetem também ao universo de Pedro Almodóvar, desde os trabalhos mais atrevidos, durante o período da movida madrileña, como "Pepi, Luci, Bom y otras chicas del mantón", até a consagração internacional, com "Mulheres à beira de um ataque de nervos", e a fase atual, marcada por personagens amadurecidos. Dedicado à divulgação de "Polaróides urbanas", Falabella está ainda apresentando "Os produtores", espetáculo que chegará ao Rio no início de abril, e gravando a segunda temporada de "Toma lá, dá cá", humorístico da TV Globo que passará a contar com a presença de Ítalo Rossi, como Ladir, marido da síndica interpretada por Stella Miranda. E planeja remontar "Emily", com Natália do Vale, elogiadíssimo espetáculo que encenou, na década de 80, com Beatriz Segall, e filmar "Veneza", que mostrou, há poucos anos, no teatro.
Confira a entrevista com Falabella acessando: http://www.tribunadaimprensa.com.br/

Bob Dylan, parecido com Zé Bonitinho, é agarrado por fã
Mudo, Bob Dylan parece um sósia de Zé Bonitinho. Cantando, sua voz lembra um ruído de carburador, mas agraciado com alguma melodia. É verdade que o chapéu de vaqueiro não combina muito com o corte do terno.
E o porte de sacerdote, impassível por sobre o palco, reforça um certo ar de desdém pela platéia composta por adolescentes, jornalistas, modelos-e-atrizes e até uma senhorita que subiu ao palco, agarrou o pela camisa e depois, encerrado o show, rodopiava cantarolando na frente das pessoas que esperavam seus Mercedes e BMWs. (...).
Para ler a crítica do Leandro Beguoci completa, acesse:
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