quinta-feira, 22 de maio de 2008

O negócio é impedir, não importa os meios, que o progresso chegue para os brasileiros

Índios manipulados por organismos internacionais voltam para palestra armados após atacar engenheiro.

Índios retornaram com facões ao encontro sobre construção de hidrelétrica.Polícia atenua situação alegando que arma “faz parte da cultura dos índios”. (Meu comentário: facão de metal, pelo que eu saiba, nunca foi da cultura do índio. Desde Cabral, nossos índios nunca estiveram na idade dos metais. Facão de metal é uma ferramenta introduzida pelos não-índios. Algo que a Civilização trouxe para melhorar a vida deles. Assim como medicamentos, vacinas, meios de comunicação e a eletricidade. Eletricidade esta que, atendendo ambientalistas da plutocracia financeira mundial, procuram impedir que seja ampliada e universalizada no Pará e em tota a Região Norte. Portanto, a pergunta que fica é: se facão de metal "faz parte da cultura do índio", porque eletricidade, não? Ambas as coisas não são avanços que a Civilização trouxe para aqueles povos?)
Do G1, em São Paulo, com informações do Jornal da Globo





Os índios caiapós que atacaram e feriram na terça-feira (20) um engenheiro da Eletrobrás em Altamira, no Pará, voltaram ao mesmo lugar do confronto armado com os mesmos facões para a continuação do encontro nesta quarta-feira (21).
Mas, a polícia diz que o facão faz parte da cultura dos índios e seu uso não poderia ser proibido. Juristas e autoridades federais discordam. Nesta quarta-feira (21), mais de 500 índios retornaram ao ginásio onde acontece um encontro para discutir o projeto da hidrelétrica de Belo Monte. De novo, muitos deles traziam facões. Apesar do policiamento reforçado, não tiveram problemas para entrar no ginásio armados, embora esta não seja a interpretação da Polícia Federal.
“Os índios entram sempre com seus apetrechos que comumente utilizam em suas manifestações. Não podemos dizer que estavam armados porque também são instrumentos de trabalho”, disse o superintendente da Polícia Federal no Pará, delegado Manoel Fernando Abbadi. Mas, na terça-feira, os facões foram usados para ferir o engenheiro da Eletrobrás, Paulo Fernando Rezende. A Polícia Federal abriu inquérito para apurar o caso. As imagens serão usadas para identificar os agressores que deverão responder por lesão corporal. O presidente da Funai defendeu a punição dos responsáveis. "É um inquérito normal; os índios são cidadãos brasileiros, como qualquer outro cidadão brasileiro está sujeito a toda legislação brasileira”, disse o presidente da Funai, Márcio Meira. O engenheiro foi para o Rio de Janeiro onde mora e preferiu não falar com a imprensa. Em Belém, a Polícia Federal informou que a responsabilidade pelo policiamento no evento é do estado do Pará. “O policiamento era de responsabilidade do governo do estado”, disse o superintendente da PF no Pará. Depois do ataque ao funcionário da Eletrobrás, ninguém foi preso. Por telefone, o assessor de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Pará confirmou que na terça-feira a Polícia Militar estava no evento, mas não no auditório onde a agressão aconteceu. “A Polícia Militar estava do lado de fora para garantir a segurança da realização do evento. Veja bem o seguinte, índio é um índio, homem civilizado é outra coisa. O índio tem as próprias leis dentro da aldeia”, disse o assessor de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança Emanuel Vilaça. “O conflito de competência não nos interessa, nos interessa que a violência está acontecendo, quem deve guardar é o estado brasileiro, independentemente de ser o governo federal ou estadual. Todos têm o dever de prevenir a violência e evitar a morte naquela região”, disse o presidente da OAB nacional, Cezar Britto. No Rio, o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, também comentou a agressão. “Isso deve ser evitado de forma preventiva e não repressiva. Foi uma cena de truculência que talvez pudesse ter sido evitada com explicação, carinho e alternativa”, disse com ironia Minc.

Um comentário:

  1. Pelo amor de Deus, a declaração do assessor de comunicação-Emanuel Vilaça- envergonhou o povo paraense. "Veja bem o seguinte: índio é um índio, homem civilizado é outra coisa. O índio tem as próprias leis dele dentro da aldeia”.

    Isso é uma vergonha pro nosso estado. Como é que colocam um sujeito desse pra representar a segurança do estado???

    Ahhhhhh, por favor... troquem de assessor... não quero mais passar por outro vexame nacional como esse, por causa de um jornalista despreparado que falou bobagem!

    ResponderExcluir