domingo, 22 de junho de 2008

Servidor Público Civil

Pagamento deste mês, liberado no dia 2 de julho, virá com aumento, retroativo e metade do 13º

A aprovação dos reajustes dos servidores civis federais pelo Congresso serviu para confirmar o pagamento dos novos salários, com os retroativos, no contracheque deste mês, que ainda terá outro reforço: o repasse de metade do 13º salário. Todo o funcionalismo civil da Administração Direta vai receber 50% do abono. O dinheiro será depositado em 2 de julho. É bom lembrar que, para quem está recebendo o aumento agora, a primeira metade do 13º já vem calculada com base nos novos vencimentos. A parcela que sai no meio do ano não traz os descontos previstos em lei, como Previdência e Imposto de Renda. Os abatimentos só são efetuados na segunda parcela, no fim do ano.

FIM DE LONGA ESPERA

O pagamento dos reajustes e dos atrasados para os civis acaba com longa espera pelo repasse do dinheiro. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, chegou a cogitar a edição de folha suplementar para o acerto dos atrasados. No entanto, a demora na atualização da folha, a proximidade com o pagamento deste mês e o custo de uma suplementar fizeram o governo desistir da idéia, irritando os sindicatos.

GRANDE MORDIDA DO IR

As entidades reclamam que o grande volume de pagamento no salário deste mês vai resultar em considerável desconto no Imposto de Renda. Na maioria dos casos, a retroatividade vai até março deste ano. Os militares receberam os retroativos assim que a medida provisória foi editada pelo governo, para, depois, ser substituída por projeto de lei.
Os aumentos dos servidores civis foram parcelados até 2010 ou 2011, dependendo da categoria. Algumas delas ganharam novos planos de carreira, mas, na maioria dos casos, o reajuste consiste na incorporação de gratificações aos vencimentos básicos, que passam a ser a maior parcela dos rendimentos. Foi criada uma nova bonificação, com pontuação variável de acordo com avaliações de desempenho. Os critérios para essa avaliação terão que estar definidos por governo e sindicatos em um prazo de seis meses.

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