terça-feira, 29 de julho de 2008

Barack Obama

O príncipe do engodo
por John Pilger [*]
(...)
No New York Times de 14 de Julho, num artigo destinado a aparentar como que o fim da guerra no Iraque, Obama exigiu mais guerra no Afeganistão e, com efeito, uma invasão do Paquistão. Ele quer mais tropas de combate, mais helicópteros, mais bombas. Bush pode estar de saída, mas os republicanos construíram uma máquina ideológica que transcende a perda do pode eleitoral — porque seus colaboradores são, como disse sucintamente o escritor americano Mike Whitney, democratas do "engodo falso" ("bait-and-switch"), dos quais Obama é o príncipe. Aqueles que escrevem de Obama que "no que se refere a assuntos internacionais, ele constituirá uma enorme melhoria sobre Bush" demonstram a mesma ingenuidade deliberada que apoiou o "engodo falso" de Bill Clinton – de Tony Blair. Com Blair, escreveu Hugo Young no fim de 1997, "a ideologia rendeu-se inteiramente a 'valores'... não há vacas sagradas [e] nenhuns limites fossilizados para o campo sobre o qual a mente possa estender-se na busca de uma Grã-Bretanha melhor...". Onze anos e cinco guerras depois, pelo menos um milhão de pessoas está morta. Barack Obama é o Blair americano. É irrelevante que ele seja um operador calmo e um homem negro. Ele faz parte de um sistema duradouro e desenfreado cujos chefes de banda e grupos de apoio nunca vêem, ou querem ver, as conseqüências de bombas de 500 libras despejadas erradamente sobre casas de barro, pedras e palha.
Não deixe de ler este artigo na íntegra. Ele está no site:
Resistir.info

O original encontra-se em

Leia, também, o texto esclarecedor abaixo:

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