sexta-feira, 27 de março de 2009

MST: a "Quinta Coluna" paraquaia no Brasil



Questão de Estado

Depois de perder a função e, sobretudo, a credibilidade junto aos organismos que cobram a realização da reforma agrária em todo o Brasil, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) decidiu diversificar e agora pretende atuar também nas questões de Estado. Hoje, por exemplo, o MST mobilizou o que restou da sua massa de manobra na região de Foz do Iguaçú, no Paraná, para fechar a Ponte da Amizade, no que está sendo chamado de grande ato de apoio ao presidente paraguaio Fernando Lugo na luta pela revisão do Tratado de Itaipu. É isto mesmo! O MST, aquele organismo que recebe dinheiro da Fundação Ford e do próprio governo federal, para atuar no campo da reforma agrária, decidiu voltar suas forças contra o próprio Brasil, numa afronta à soberania nacional e ao Estado Democrático de Direito. O protesto que campesinos de oito Departamentos de Estado do Paraguai pretendem realizar hoje com apoio do “brasileiríssimo” MST, tem o objetivo de forçar o governo brasileiro a pagar mais pela energia que é produzida por Itaipú e comprada, na sua maior parte, pelo Brasil. E lembrando que o Paraguai não gastou um tostão furado para a construção da obra.
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Lobão desmascara pilantra Lugo

Contrariado com a entrevista do mandatário paraguaio, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já mostrou sobejamente que o Paraguai não contribuiu com "um centavo sequer" para a construção da usina hidrelétrica de Itaipu, que fica na fronteira entre os dois países.
– Ele entrou apenas com parte da água, porque a outra parte era do Brasil – afirmou.
De acordo com Lobão, o governo brasileiro não está explorando o país vizinho em relação à tarifa da usina, apesar das declarações de Lugo.
– Não estamos espoliando ninguém, mas fazendo o que a Justiça e o Tratado de Itaipu determinam – contestou o ministro.
Durante o discurso na posse do novo diretor-presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, Lobão explicou que, na época da construção da usina, cada país teria que contribuir com US$ 50 bilhões, mas como o Paraguai não tinha os recursos disponíveis, o valor foi emprestado pelo Brasil.
– Esse valor deveria ser pago com a geração de energia, o que está acontecendo, mas o pagamento ainda não foi concluído – disse.
Lobão também criticou o presidente do Paraguai, que teria dito que o Brasil paga US$ 2,85 ao Paraguai pelo megawatt (MW) consumido de Itaipu.
– Tivemos que dizer a ele que não era isso, e sim US$ 45, mais do que custará a energia das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio – afirmou o ministro brasileiro.

Veja também:

MST ofreció tropas en 2006 para expulsar a “latifundistas brasileños” de Boliviahttp://www.defesanet.com.br/missao/py/na_09jan09.htm
PARAGUAY no Descarta Alguna Acción sobre Anucio del Vecino País
http://www.defesanet.com.br/missao/py/na_10jan09.htm
Asesor de Lula ve “legítimos” los contactos de movimientos de Brasil con Lugo
http://www.defesanet.com.br/missao/py/abc_10jan09.htm
Gobierno cree que Brasil busca debilitar el reclamo sobre Itaipú http://www.defesanet.com.br/missao/py/uh_10jan09.htm
En un duro informe, Amorim critica situación de “brasiguayos” en ParaguayVer notícia da Folha de São Paulo link
Lugo expondrá sobre Itaipú en Foro Social Mundial de Belém do Pará - Comiezan a Explicarse las aventuras de espionage publicadas por la prensa brasileña - ABC Color - 2009http://www.defesanet.com.br/missao/py/abc_20jan09.htm

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