domingo, 22 de março de 2009

Opinião, Notícia e Humor


MANCHETES DO DIA

TRIBUNA DA IMPRENSA

Cinco ministros, governadores, prefeitos, acadêmicos e centenas de militantes do PT participaram ontem, no Rio de Janeiro, do seminário Uma nova mensagem para Uma Nova Caminhada. O evento promovido pelo partido se transformou em uma manifestação de apoio à candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República, nas eleições de 2010. Indagada sobre as manifestações de carinho recebidas, Dilma repetiu o secretário-geral nacional da Executiva do PT, deputado federal José Eduardo Cardozo (SP): “A gente não pode controlar os militantes”. Assegurou, porém, que o encontro não tinha esse objetivo. “A reunião era para discutir a crise. E foi o que eu fiz.” A ministra disse que a sucessão “tem que ficar para 2010”. Ela fez, inclusive, um apelo para que a questão não fosse tocada durante o seminário. “Mas, você não controla”. Acrescentou que o processo terá de ter um desdobramento interno no partido. “Ninguém sai candidato desse jeito. E nem pode”.

O Brasil e a coesão latino-americana
Manuel Cambeses Júnior

Transcorreram apenas vinte anos da queda do Muro de Berlim e a ingênua e efêmera euforia dessa época converteu-se em um passado remoto. A "Nova Ordem Mundial", embasada na unipolaridade e na "Pax Americana", que despertou as ilusões de alguns e os temores de outros, encontra-se profundamente desgastada e esquecida, juntamente com os jornais da época da Guerra do Golfo. Samuel Huntington, em um interessante artigo publicado na revista Foreign Affairs intitulado "A superpotência solitária", afirma que estamos vivendo um sistema internacional de transição, ou seja, um estranho híbrido a que ele batizou de "unimultipolar". O momento unipolar já expirou e, dentro de duas décadas ingressaremos em um verdadeiro sistema multipolar. Segundo Zbigniew Brzezinski, os Estados Unidos serão a primeira, última e única superpotência global. Nesse período transitório, esse país continuará sendo o único com preeminência em todas as dimensões do poder, em suas diversas expressões: política, econômica, social, ideológica, militar, tecnológica e cultural, com o alcance e a capacidade de promover os seus interesses, a nível global. Entretanto, a solução dos problemas fundamentais do sistema requer, necessariamente, a ação conjunta da superpotência e de alguma combinação com outras grandes potências. Os Estados Unidos mantêm, no momento, o direito de veto nos assuntos de maior relevância internacional. Várias potências regionais estão fortalecendo suas posições em suas esferas de atuação geopolítica. A China e, potencialmente, o Japão, na Ásia Oriental; a União Européia, liderada, em minha opinião, pela Alemanha, ainda quando encontramos quem advogue a liderança de um condomínio franco-alemão. A Rússia, na Eurásia; a India, no Sul da Ásia; o Irã, na Ásia Sul-Ocidental; a África do Sul e a Nigéria, no continente africano e, o Brasil, na América Latina.
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Para o presidente ler (?) e meditar
Helio Fernandes

Em 1 ano, Raul Castro fez mais do que Fidel em 50

Raul Castro, que substituiu o irmão Fidel, depois de quase 1 ano em atividade interna, se volta agora para o exterior. Desde terça-feira está no Brasil, participou de uma reunião com chefes de Estado na Costa do Sauipe.
Foi uma boa reunião, onde plantaram árvores da amizade, que devem crescer rapidamente. Mas bom mesmo foi o encontro de Raul Castro, ontem à noite, com o presidente Lula.
Quase voltaram no tempo recitando de improviso a “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Também retrocedi no tempo, até 1960, quando estive pela terceira vez na Cuba de Fidel. Sem falar nas outras duas vezes. Uma com o “sargento” Batista, a outra com o já “marechalíssimo” Batista. O mesmo corrupto de sempre que fugiu vergonhosamente.
Nesse março de 1960, Fidel e Che Guevara estavam no auge, eram idolatrados pelo mundo, apoiados pelo “New York Times” (que ainda não precisava vender parte de suas ações e hipotecar a sede), reverenciado pelo papa.
Jânio Quadros, que disputaria a presidência em outubro desse mesmo 1960, foi acompanhado por 28 jornalistas convidados, incluindo este repórter. Ficamos lá 9 dias e mais 3 na Venezuela, Chávez ainda não havia nascido bolivarianamente”.
Nesses 9 dias estivemos, praticamente todos, andando nas ruas, sempre com Fidel e Guevara. Como faço sempre, durante esses 12 dias, mandei coluna e artigo, sempre deixando bem claro que minha grande admiração foi Che Guevara e não Fidel. (Eu estava ainda no “Diário de Notícias”.)
Também ressaltei e registrei (está na coleção) que não vi, não ouvi, não conheci Raul Castro (comandante do Exército), que jamais apareceu.
O embaixador do Brasil em Cuba era Vasco Leitão da Cunha (chanceler em 1964), amicíssimo do repórter. Fidel e Guevara estavam sempre lá, era facílimo encontrá-los.
Diziam que Raul não aparecia por ser muito tímido, tratava das coisas do Estado, não saía às ruas, ninguém o via.
Luciano Martins, que por quase 4 anos foi embaixador (notável) do Brasil em Cuba, me disse um dia: “Nesses quase 4 anos, não consegui falar com Raul Castro, ele era discretíssimo, não se mostrava nunca”.
Fidel não era comunista. O irmão Raul e Che Guevara eram. Mas o rompimento foi culpa exclusiva dos EUA, cuja política externa foi sempre um fracasso, ou melhor, dominada pela hostilidade aos vizinhos.
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A força dos réus ou o País de cabeça para baixo

Quando a gente diz que o Brasil é o país onde tudo anda de cabeça para baixo, muita gente ri e nos acusa de anacrônico, porque, afinal, jamais na nossa História vivemos momentos tão brilhantes assim. Bastam dois exemplos desta semana para a réplica. Aqui, são os réus que ditam regras e exalam poder. Celebrou seu aniversário o deputado cassado José Dirceu. Segunda-feira, em São Paulo, no dia seguinte em Brasília. Na paulicéia, num bar, recepcionou três mil convidados. Na capital federal, numa casa de festas, entre centenas de amigos, nove ministros e o vice-presidente da República, com direito à presença da candidata Dilma Rousseff. O diabo está no fato de que José Dirceu é réu do processo do mensalão, arrastando-se no Supremo Tribunal Federal. Todo mundo é inocente até que se lhe prove a culpa, mas, convenhamos, o homem responde por formação de quadrilha, desvio de recursos públicos e outros crimes. Mais do que comportar-se como um dos príncipes da República, recebe monumentais honrarias da corte. O outro caso parece mais gritante. Com a prisão decretada duas vezes, milhões de dólares embargados nos Estados Unidos e acusado de corrupção e envio ilegal de dinheiro para o exterior, o banqueiro Daniel Dantas conseguiu o inacreditável: o delegado que o processou está sendo processado, indiciado pela própria Polícia Federal e sob o risco de, além de ser demitido, pegar dez anos de cadeia. Protógenes Queirós não conseguiu engaiolar o réu e corre o risco de ser engaiolado, como réu. Trata-se, Dirceu e Dantas, de dois cidadãos obviamente ainda não condenados, mas rotulados dessa forma pela existência, no mínimo, de fortes indícios de culpabilidade. Está ou não o País de cabeça para baixo?
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O GLOBO
Desemprego faz saque de FGTS subir 35% no mês

Aumento das demissões deve levar a rombo nas contas do Fundo em março O aumento do desemprego já se reflete no volume de pagamentos do FGTS. Os desembolsos cresceram 20%, em janeiro e 35% em fevereiro, na comparação com o mesmo período de 2008. Em fevereiro, foram gastos R$ 2,623 bilhões para atender um contingente de 1,459 milhão de desempregados. Apesar disso, o saldo de arrecadação ainda foi positivo, o que não deve mais acontecer em março, calculam técnicos da Caixa Econômica. A previsão é que este mês registre déficit - ou seja, saques superando depósitos - nas contas. Além das demissões, a decisão do governo de elevar de R$ 350 mil para R$ 500 mil o valor de imóveis financiados pelo FGTS- medida que deve constar do pacote habitacional - aumentaria a pressão sobre o FGTS. (págs. 1, 29 e editorial "Pés no chão")

Ibope: erros na crise afetam governo

Popularidade de Lula cai pela primeira vez no 2º mandato; população desaprova ações contra desemprego A crise econômica causou estragos na popularidade do presidente Lula e de seu governo que, pela primeira vez no segundo do mandato, caiu além da margem de erro das pesquisas de opinião. Segundo o Ibope, o índice dos que acham ótimo ou bom o desempenho do governo caiu de 73%, em dezembro, para 64% este mês. Na pesquisa atual, 47% dizem que o Planalto tem uma ação positiva diante da crise, uma queda de 15 pontos. O índice dos que desaprovam as medidas contra o desemprego cresceu de 40% para 50%. (págs. 1 e 3)

Foto-legenda

Começou a mudança: Funcionários embalam objetos no gabinete do presidente Lula, no Planalto. A reforma, que sairia por R$ 88 milhões, agora custará R$ l03 milhões. Aumentou para que a obra esteja pronta em abril de 2010. (págs. 1 e 5)

Senado tinha diretor até na garagem

Entre os 50 diretores demitidos no Senado estão o que tinha uma salinha no aeroporto de Brasília e o que trabalhava na garagem de um prédio com apartamentos funcionais. (págs. 1, 8 e 9 e Zuenir Ventura)

Concurso para juiz fica mais difícil

O Conselho Nacional de Justiça criou regras mais rigorosas para contratação de juízes. Os aprovados em concurso terão de fazer um curso preparatório, e só poderão tomar posse se obtiverem média 6. (págs. 1 e 12)

Foto legenda - Confraternizando com o inimigo

A imagem do presidente Obama com legendas em persa: vídeo enviado a emissoras de TV transmite mensagem de "um novo começo" com o Irã. (págs. 1 e 34)

Gafe em talk show

Ao participar do talk show do apresentador Jay Leno, na noite de quinta-feira, o presidente Barack Obama escorregou no politicamente incorreto. Leno comentou o mau desempenho de Obama nas pistas de boliche, e ele respondeu: "Bem, eu podia competir com os paraolímpicos." As reações vieram já na manhã de ontem. Os protestos foram tantos que o porta-voz da Casa Branca divulgou nota oficial com um pedido de desculpas de Obama pela gafe. "O presidente fez um comentário desastrado", diz o texto. (págs. 1 e 34)

FOLHA SERRISTA DE S. PAULO
Avaliação do Congresso piora após escândalo

Reprovação chega a 37%, seis pontos a mais que em novembroEm meio a seguidos escândalos políticos, a reprovação do Congresso atingiu 37% no país, diz o Datafolha. A má avaliação (soma do ruim e péssimo) subiu seis pontos em relação à pesquisa anterior, de novembro. Já a aprovação (soma de ótimo e bom) foi de 19% para 16%. A atual rejeição ainda é oito pontos inferior ao ápice negativo desta legislatura, de novembro de 2007, na crise que levaria Renan Calheiros (PMDB-AL) a deixar a presidência do Senado. A avaliação dos 594 congressistas vinham melhorando desde então. Vários escândalos em seqüência, porém, abalaram a imagem do Congresso – como a eleição do corregedor da Câmara do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), que renunciou sob suspeita de omitir a posse de um castelo, e a notícia de que o então diretor-geral do Senado escondera da Justiça uma casa de R$ 5 milhões. Nesta semana, o Senado “descobriu” ter 181 diretores. (págs. 1 e A4)

Inclusão social domina gastos de Ciência e Tecnologia

De 2006 a 2008, o Ministério da Ciência e Tecnologia investiu em dois programas de inclusão social e digital 1,339% a mais que em pesquisas antárticas e 8,5% a mais que em atividades espaciais. O levantamento foi feito com dados do Senado. Para titular da pasta, Sergio Machado Rezende, é papel dó ministério investir na inclusão social. Ele reconhece, no entanto, que “em muitas situações o dinheiro é mal usado”. (págs. 1 e A18)
Senado corta diretor de 'garagem' (págs. 1 e A4)

Álcool mais barato não chega ao consumidor

Em plena entressafra, os preços do álcool desabam nas usinas e estão próximos aos menores valores de toda a safra. A redução, porém, demora a chegar ao consumidor. Em SP, a diferença entre preços nas bombas e nas usinas chega a 105%. Na média o álcool vendido nos postos custa 79% a mais que nas usinas. Já o açúcar cristal, que teve aumento de 62% n aporta das usinas nos últimos quatro meses, subiu 9% no varejo nos últimos 30 dias de acordo com a Fipe. (págs. 1 e B1)

Editoriais
Leia “Magia fiscal”, sobre queda na arrecadação federal; e “Segurança paulista”, acerca de novo secretário estadual. (págs. 1 e A2)


O ESTADO DE S. PAULO
STF reage e vai antecipar debate sobre extradições

Gilmar Mendes quer mudar jurisprudência para obrigar Lula a seguir as decisões do Supremo nesses processos O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, antecipou para quinta-feira o debate sobre o papel do Planalto nos processos de extradição.A ideia é aproveitar o julgamento de seis pedidos de extradição para definir se o Planalto continuará com a última palavra nesses processos. Trata-se de uma reação à movimentação do governo no caso do ativista político Cesare Battisti, cuja extradição foi pedida pela Itália e negada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro. Conforme revelou o Estado, oPlanalto fez chegar ao STF um recado: se a decisão final ficar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Battisti não será extraditado. Pelas regras em vigor, o Supremo avalia apenas a legalidade e a procedência dos pedidos de extradição. Em julgamento ocorrido em junho, foi aprovado por unanimidade voto segundo o qual "a entrega do súdito ao Estado requerente fica a critério discricionário do presidente da República". Agora, Gilmar Mendes quer mudar essa jurisprudência, para obrigar Lula a seguir as determinações do STF. (págs. 1 e A4)

Foto legenda - Brasil/Argentina: Lula quer mais investimentos

Os presidentes Lula e Cristina Kirchner em encontro na Fiesp, quando o brasileiro cobrou do BNDES investimentos na Argentina. O banco estuda linha de crédito para venda de aviões da Embraer aos argentinos. Na sua visita, Cristina trouxe a própria comida, relata Sonia Racy. (págs. 1, B4 e D2)

Notas e informações - Corte de gastos não convence

A crise chegou ao Tesouro, mas a prioridade do Planalto continua sendo a eleição de 2010. Falta ver como o governo reagirá à perda de popularidade causada pela insegurança econômica. (págs. 1 e A3)

Nos EUA, 2 brasileiros pegam prisão perpétua

Os brasileiros Alaor do Carmo de Oliveira Junior e Reynaldo Eid Júnior foram condenados na Califórnia à prisão perpétua. Acusados de terem sequestrado uma brasileira e seu filho quando levavam imigrantes ilegais para dentro dos EUA, eles se disseram vítimas de armação da parte dela. Mary Aparecida de Souza Oliveira, mulher de Alaor, afirma que não teve apoio do Itamaraty. A diplomacia brasileira em Los Angeles diz que tomou conhecimento do caso há pouco tempo e que já entrou em contato com os dois brasileiros. (págs. 1, C1 e C3)

“Sinto uma revolta grande e só iria para lá (EUA) se fosse para visitar meu pai"

Flávio Oliveira Filho do preso Alaor Oliveira

Obama oferece diálogo ao Irã, que adota cautela

O presidente dos EUA, Barack Obama, ofereceu ontem ao Irã "um novo começo" na relação entre os países, em mensagem de vídeo divulgada no Oriente Médio. Os laços entre Washington e Teerã estão rompidos há quase 30 anos, desde a Revolução Islâmica. Obama propôs "respeito mútuo" nas discussões e invocou a história, a arte e a “humanidade comum", mas afirmou que o acesso do Irã a seu "lugar legítimo na comunidade das nações" não se dará por meio do "terror ou de armas". Os iranianos receberam o aceno histórico com cautela. Para Teerã, os EUA devem primeiro "admitir os erros do passado", citando o apoio ao Iraque na guerra contra os iranianos (1980-88). O presidente de Israel, Shimom Peres, também enviou mensagem ao Irã acenando com o diálogo. (págs. 1, A16 e A18)ArtigoGilles Lapouge Um trabalho de Hércules Obama terá de tranquilizar os americanos, habituados com a retórica de que o Irã é o demônio. (págs. 1 e A16)

Venezuela – Chávez prepara pacote anticrise
Presidente diz que turbulência não afetará metas socialistas. (págs. 1 e A20)
JORNAL DO BRASIL
Azul pousa sob fogo de Cabral

- Governo do Rio usa licenciamento ambiental e multa Infraero- Passagem entre Santos Dumont e Campinas fica em R$ 39Devido ao pouso do primeiro voo Azul de Campinas (SP) para o Santos Dumont, ontem, o governo do Rio cobrou da Infraero novo licenciamento ambiental para o aeroporto, sob ameaça de multa e interdição da pista. Apesar da irritação do governador Sérgio Cabral, o presidente da Azul, Pedro Janot, anunciou que, até o fim do mês, a passagem custará R$ 39. Em abril, R$ 79, com 14 voos diários e conexão, por ônibus, de Viracopos até shoppings na capital paulista. (pág. 1 e Economia, pág. A15)

Até aprovação de Lula cai na crise

Nem a avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou incólume à crise, caindo 9 pontos percentuais, segundo pesquisa CNI/Ibope. Em dezembro, 73% dos entrevistados haviam avaliado o governo como ótimo ou bom. Agora, foram 64%. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)

Sociedade Aberta

Paulo Ramos: A culpa pela insegurança é do governo. José de Anchieta Júnior: Raposa Serra do Sol: uma terra de brasileiros. Dom Eugênio Sales: Bento XVI na África - o continente da esperança. (págs. 1, A7, A9 e A13)

Obama acena por novo tempo ao Irã

A propósito da celebração do Ano-Novo no Irã, o presidente dos EUA, Barack Obama, enviou aos iranianos um vídeo com promessas de novos tempos nas relações entre os dois países. Teerã agradeceu, mas cobrou mudanças concretas. (págs. 1 e A21)

CORREIO BRAZILIENSE
GDF perde R$ 500 milhões e servidor fica sem aumento

Em reunião com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, o governador José Roberto Arruda é comunicado do corte de meio bilhão de reais nos repasses ao Distrito Federal e anuncia contenção total de despesas. Reajustes salariais para o funcionalismo local estão suspensos até que o cenário econômico mude. O aumento pedido pelos professores não sairá, segundo o secretário de Planejamento, Ricardo Penna. O GDF também seguirá o Palácio do Planalto e não fará novas nomeações e concursos públicos até dezembro. Além disso, alguns projetos terão que ser adiados. “Vamos trabalhar sábado e domingo para buscar alternativas para que o governo tenha continuidade. Faremos isso restringindo os investimentos e cortando despesas de custeio”, avisou o secretário de Fazenda, Valdivino Oliveira. (págs. 1 e 18)

Cinquenta diretores perdem o cargo no Senado e juram desforra ( págs. 1 e 4)

Gastança em nome de Clô

O chefe estava em coma quando assessor comprou R$ 20 mil em passagens aéreas num só dia. E acha normalíssimo. (págs. 1 e 3)

Reforma de apartamentos empaca

Atolada na farra do auxílio-moradia, Câmara agora se vê às voltas com a paralisação da milionária recauchutagem nos apartamentos dos parlamentares (foto). (pág. 1 e Tema do dia, pág. 2)

Acervo de Athos Bulcão será tombado ( págs. 1 e 37)

Padre ativista em Recife

Rapaz de 16 anos confessa ter matado o religioso espanhol Ramiro Ludeño, de 64 anos, coordenador de ONG de apoio a meninos de rua. (págs. 1 e 17)

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