quinta-feira, 26 de março de 2009

Roberta Campos Babo



De forma irônica e bem-humorada, José Saramago, em A VIAGEM DO ELEFANTE, da Companhia das Letras, discute a natureza humana. Impelido a cruzar meia Europa por conta dos caprichos de um rei e de um arquiduque, o elefante Salomão, em meados do século XVI, não decepcionou as cabeças coroadas. Prova de que sempre se chega aonde se tem de chegar. A idéia do livro foi elaborada há mais de dez anos, quando numa viagem a Salzburgo, na Áustria, o escritor português entrou por acaso num restaurante chamado 'O Elefante'.

CONDESSA DE BARRAL, da Objetiva, retrata a história de amor vivida, durante 30 anos, por uma das figuras femininas mais originais e interessantes de seu tempo e o Imperador do Brasil, D. Pedro II, ocupante do trono brasileiro entre 1840 e 1889. A historiadora Mary Del Priore conta que D. Pedro se apaixonou pela Condessa Barral, filha de um senhor de engenhos, não só pela sua personalidade. Os dois se viam como almas gêmeas, porque encaravam o amor de outra forma, como uma amizade com finas sintonias emocionais e intelectuais.

Organizado por Flávio Aguiar e Og Doria, A ESCOLA E A LETRA, da Boitempo, reúne 50 textos de autores brasileiros buscando captar a influência que a escola desempenhou em suas obras. São contos, crônicas, trechos de romances e memórias que juntos, formam um panorama dos pontos de vista de autores como Machado de Assis, Monteiro Lobato, Mário de Andrade, Jorge Amado, Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Rubem Braga e Clarice Lispector.

ANÍSIO TEIXEIRA: A POLÊMICA DA EDUCAÇÃO, da Editora Unesp, retrata um dos principais defensores do ensino público no Brasil. A obra de Luís Viana Filho destaca o desejo do advogado, intelectual, educador e escritor, Anísio Teixeira, de melhorar o país por meio da escola, além de mostrar as posições, descobertas, anseios e medos que faziam parte de sua vida e suas contribuições nas reformas dos sistemas educacionais da Bahia e do Rio de Janeiro. E revela ainda como seus últimos anos de vida estiveram cercados de angústias e pessimismo.
O PODER DOS BOATOS, da Editora Campus, é uma análise das fofocas, das notícias anônimas. O professor e escritor Nicholas Difonzo explica que os boatos são um fenômeno intrínseco das pessoas e que são gerados por aqueles que estão em situações incertas ou duvidosas e buscam desesperadamente uma explicação. A obra explica como são gerados os boatos, que podem ser expressões de algo desejável ou uma forma de propaganda, e suas conseqüências no dia-a-dia

robertababo@infolink.com.br

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Cenas inesquecíveis, terríveis e assustadores do cinema mundial: “O Jovem Frankesnstein”.
Encontro de Dr. Frankenstein com Igor e Inga. Gene Wilder - Dr. Frankenstein Peter Boyle - O monstro Marty Feldman - Igor Cloris Leachman - Frau Blücher Teri Garr - Inga


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