segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

As crianças de Obama...

URÂNIO EMPOBRECIDO (Depleted Uranium), o horror que o imperialismo espalha por todo o planeta

- Do DU não falam eles, os politiqueiros e a mídia que se arrogam serem "referência"

- Intoxicam-nos com a treta do inofensivo CO2, mas silenciam o crime real

- Organizações que se dizem ecologistas, como a Quercus e quejandas, são coniventes nesse silenciamento

- O DU é venenoso e tem efeitos teratogénicos

– Em Faluja nascem bebês deformados

- A semi-vida do DU é de milhões de anos

- As armas tóxicas do imperialismo ameaçam exterminar a humanidade

- As agressões ao Iraque, Iugoslávia e Afeganistão não afetam apenas esses povos


Por David Randall

Em Setembro deste ano nasceram 170 crianças no Hospital Geral de Faluja, 24 por cento das quais morreram na primeira semana. Três quartos dessas crianças apresentavam deformações, incluindo “crianças nascidas com duas cabeças, sem cabeça, um só olho na testa, ou sem membros”. Os dados comparativos com Agosto de 2002 – antes da invasão – registram 530 nascimentos, dos quais morreram seis e apenas um apresentava deformações. Os dados – contidos numa carta enviada no mês passado às Nações Unidas por um grupo de médicos e activistas britânicos e iraquianos – anteciparam-se às alegações feitas num relatório, publicado no The Guardian de ontem, de que tem havido na cidade um forte aumento de defeitos à nascença. O jornal citava o diretor e especialista sênior do Hospital Geral de Faluja, Dr Ayman Qais, que afirmou: “Estamos a observar um aumento significativo de anomalias do sistema nervoso central… Há também um aumento muito pronunciado do número de casos de tumores cerebrais”. Ainda este ano a Sky News noticiou que um coveiro de Faluja afirmara que, entre os quatro ou cinco recém-nascidos que enterra todos os dias, a maior parte apresenta deformações. A carta dos ativistas às Nações Unidas requer que seja feita uma investigação independente “aos materiais tóxicos utilizados pelas forças de ocupação, incluindo o urânio empobrecido e o fósforo”, e um inquérito destinado a investigar os crimes de guerra praticados. O urânio empobrecido e o fósforo branco são a principal, ou mesmo a única, causa dos defeitos nos nascituros. O fósforo branco, que os militares americanos reconheceram ter sido utilizado contra os insurgentes em Faluja, cidade que tem uma alta densidade de população, tem uma longa história de utilização militar, que remonta à Primeira Guerra Mundial. E embora não haja nenhum estudo científico que tenha provado uma relação causal entre o urânio empobrecido e graves problemas médicos [1] – e há até alguns estudos que parece provarem o contrário – a situação não é nada clara. Desde a primeira Guerra do Golfo que o seu uso tem sido relacionado com cancros entre as tropas que regressam a casa.
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