sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Guantanamo: crime de oito longos e cruéis anos contra a Humanidade

Paddy MacGuffin
Fonte: Uruknet Tradução de Francisca Macias

Segunda-feira marcou o oitavo aniversário dos primeiros internamentos no campo de concentração norte-americano na Baía de Guantanamo. Quase 200 prisioneiros continuam detidos na base apesar das promessas do Presidente Barack Obama de que a prisão seria encerrada no final deste mês. Para marcar a ocasião, a filha de 12 anos de Shaker Aamer, o último Britânico a estar detido em Gantanamo, foi segunda-feira à tarde entregar uma carta em Downing Street, para insistir junto de Gordon Brown que intensifique os esforços dos britânicos para o regresso do seu pai. O Sr.Aamer, natural da Arábia Saudita e há muito residente em Inglaterra, está preso em Guantanamo desde 2002. Foi declarado inocente em 2007, mas a sua libertação foi cancelada pelas autoridades norte-americanas. Teme-se que a libertação do Sr. Aamer esteja a ser atrasada como “castigo” por se ter envolvido como representante de outros companheiros presos no campo. Johina, a mais velha dos quatro filhos do Sr.Aamer, será acompanhada na visita a Downing Street pela Baronesa Helena Kennedy, representantes da Amnistia no Reino Unido e CND e a advogada Gareth Peirce. Numa acção paralela, a Reprieve, instituição de acção judicial, a Amnistia Internacional e o ex-prisioneiro de Gantanamo Moazzam Begg, vão utilizar o aniversário para apelar a mais países europeus, no sentido de receberem presos de Guantanamo. Calcula-se que cerca de 50 prisioneiros não podem regressar aos seus países de origem, por medo da tortura ou outras violações dos direitos humanos.
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