quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O que ainda vale a pena ler...

Lobão mostra que Brasil pode dar lição na área de meio ambiente

Segundo Ministro, mundo um dia se renderá à produção de energia elétrica a partir do etanol

O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nessa terça, dia 19, na solenidade em que a Petrobras marcou oficialmente o início do processo de conversão da Unidade Termoelétrica de Juiz de Fora (UTE JR) para operação com etanol, que o Brasil pode dar lição na área de meio ambiente. Segundo Lobão, isso foi possível porque na década de 70, durante a primeira crise do petróleo, o país "madrugou" na produção de etanol.
– Na preocupação de criar uma fonte alternativa para o petróleo, e que fosse menos poluente, o país criou o Proalcool, como alternativa ao petróleo. Mesmo com a frustração inicial decorrente do programa, o país gerou milhões de empregos no campo, reduzindo a romaria a uma peregrinação bíblica do campo rumo à cidade – avaliou.
Para o ministro de Minas e Energia, é por isso mesmo que ninguém hoje pode dar lições ao Brasil de como gerir o seu meio ambiente.
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A "AJUDA" DELES AO HAITI

O diretor-geral do FMI acaba de anunciar a sua intenção de mobilizar uma "ajuda" de 100 milhões de dólares para o Haiti. Diz ele que isso será feito através de uma "facilidade ampliada de crédito" . Ou seja, os haitianos terão de devolver tal ajuda, mesmo que estejam debaixo de escombros. E devolver com juros. Com ajudas assim, os haitianos ficam ainda mais desgraçados do que já estavam. Por outro lado, o controle do aeroporto de Port-au-Prince pela U.S. Air Force já está a prejudicar severamente o Haiti. Os militares americanos proibiram a aterragem de um avião francês que transportava um hospital de campanha e dez equipes de cirurgiões . A ocupação militar do país pelo imperialismo, sob o pretexto da "ajuda humanitária", já é uma situação de fato. Os EUA, que não souberam ajudar o seu próprio povo, quando o furacão Katrina devastou Nova Orleans, arrogam-se agora ao direito de enviar porta-aviões como "ajuda" às vítimas no Haiti. Após um terremoto, uma ocupação militar.

Sobre o assunto, leia também:

Porque os EUA devem milhares de milhões ao Haiti , por Bill Quigley, 21/Jan

Os pecados do Haiti , por Eduardo Galeano, 19/Jan

A militarização da ajuda de emergência ao Haiti: Trata-se de uma operação humanitária ou de uma invasão? , por Michel Chossudovsky, 17/Jan

"O Haiti é um laboratório para os militares brasileiros" , por Otávio Calegari Jorge, 16/Jan

A verdade acerca do sofrimento do Haiti , por Finian Cunningham, 15/Jan

Fonte: http://www.resistir.info/

Pobreza no novo Iraque
Layla Anwar
Fonte: Uruknet Tradução de Francisca Macias

POBREZA no Iraque desde 2003

Um estudo publicado pela Universidade de Babel, veio divulgar números surpreendentes relativamente aos níveis de Pobreza no Iraque. Como devem saber, há dois tipos de índices de pobreza : absoluta e relativa. As definições dadas por economistas a estes índices são 1) pobreza absoluta quando alguém vive com menos de US$ 2 por dia, 2) por outro lado o índice de pobreza relativa, é calculado por indicadores de distribuição da riqueza e desigualdades nessa distribuição da riqueza, combinados com outros indicadores como a inflação, taxas de emprego, etc… Não vou debruçar-me agora sobre os processos de avaliação … só pretendo dar uma definição aproximada daquilo que constitui a pobreza. Dito isto, esta última publicação acadêmica da Universidade de Babel, diz que DEZ MILHÕES de Iraquianos vivem em pobreza absoluta desde 2003. A grande maioria são jovens – isto é, população com idade inferior a 30 anos, ou seja, o segmento da população que é considerado pertencer ao grupo etário mais produtivo, mas tudo isto é indiferente. 10 Milhões de Iraquianos representam mais de 30% do total da população. São várias as causas deste estado de pobreza abjeta. Confira as informações, clicando aqui.

Algumas questões sobre a história econômica dos Estados Unidos (2)

O impulso decisivo para o monopólio foi dado pelo acordo entre Rockefeller e as ferrovias na década de 70 do século XIX (ver a 1ª parte deste artigo). Mas sua consolidação definitiva somente ocorreu nos últimos anos desse século, fundamentalmente por ação de J.P. Morgan - ou seja, pela passagemdo setor industrial à hegemonia dos bancos
(Continuação da edição do "Hora do Povo" de 13 de janeiro)
CARLOS LOPES

Em um relato a Ida Tarbell, o primeiro presidente da U.S. Steel, Elbert Gary, referiu-se ao tempo em que era o principal advogado de J.P. Morgan. Ao receber uma ordem do patrão, Gary avisou que ele estava pretendendo algo ilegal. Furioso, Morgan berrou: “Eu não quero um advogado para me dizer o que eu não posso fazer. Eu pago a ele para me dizer como fazer o que eu quero fazer”.
A primeira aparição de Morgan para o público norte-americano foi durante a Guerra Civil. Sabendo que o general John C. Frémont, comandante do Missouri, estava desesperado pela falta de armas para enfrentar os confederados, Morgan (que tinha pago US$ 300 a um substituto para fugir do recrutamento) comprou 4.996 carabinas defeituosas do exército, ao preço de US$ 3,50 cada uma, e vendeu-as a Frémont por US$ 22 cada. Em suma, comprou as armas defeituosas do exército por US$ 17.486 e vendeu-as ao próprio exército por US$ 109.912 - um lucro de U$ 92.426.
As armas, vendidas como “carabinas novas em perfeitas condições”, explodiram, arrancando os polegares dos soldados que tiveram a infelicidade de usá-las. Quando o governo se recusou a pagar, Morgan o processou, com a argumentação de que “um contrato é sagrado” (sic). Apesar do escândalo, conseguiu que o governo pagasse metade da quantia, mas não se conformou e recorreu, pois não admitia “quebra de contrato”, mesmo tendo ele vendido carabinas defeituosas como “carabinas novas em perfeitas condições”, ou seja, mesmo tendo sido ele a quebrar o contrato (para um relato mais detalhado dessa transação, ver o livro de H. C. Engelbrecht e F. C. Hanighen, “Merchants of Death - A Study of the International Armament Industry”, Dodd, Mead & Company, NY, 1934, págs. 60/61).
Por essas e outras, se propalar a “ética” de Rockefeller é algo risível, talvez pior ainda seja propalar a “honestidade” de J.P. Morgan. No entanto, é exatamente o que Charles R. Morris faz em “Os Magnatas”. Por exemplo: “Morgan (....) era o único americano em que os financistas estrangeiros confiavam. Após servir de mediador para os fluxos de capitais cruciais que sustentaram o ritmo extraordinário do investimento americano, ele se transmutou em uma proto-comissão de valores mobiliários e até mesmo em um proto-banco central, estabelecendo as regras para as finanças corporativas, exigindo contabilidade honesta”.
O monopólio instalou-se nos EUA, como já disse alguém, seguindo os trilhos das ferrovias. Aliás, é algo espantoso o número de generais da União na Guerra Civil, isto é, de generais republicanos, que, depois, ocuparam cargos nas diretorias de estradas de ferro.
Morgan, primeiro como representante de banqueiros ingleses (Rotschild, principalmente), depois, à custa de negócios como o que relatamos acima, tornou-se o banqueiro das ferrovias - e dos setores ligados a elas, como o aço.
No entanto, as ferrovias eram uma selva de trapaceiros trogloditas - no estilo Jay Gould, Vanderbilt & outros - que era extensiva aos seus fornecedores, sobretudo os setores de siderurgia e carvão. Se dependesse somente destes, mais fácil seria imaginar, como consequência, uma revolução nos EUA - ou a estatização desses setores, o que é quase a mesma coisa - do que a consolidação dos monopólios.
Assim, o impulso decisivo para o monopólio, estabelecendo alguma “racionalidade” - isto é, domínio - nesse faroeste, foi dado pelo acordo entre Rockefeller e as ferrovias na década de 70 do século XIX (ver a primeira parte deste artigo). Mas sua consolidação definitiva somente ocorreu nos últimos anos desse século, fundamentalmente por ação de J.P. Morgan - ou seja, pela passagem do setor industrial à hegemonia dos bancos.
Veja o ensaio completo...

Nem o jornal nacional consegue esconder fracasso de Serra. E o Serra ? Fugiu

O jornal nacional colocou no ar uma reportagem sobre as últimas manifestações da incompetência do Governo do Zé Alagão.

Enchente.
Mortes.
Confronto do povo abandonado com a polícia.
E protestos com ônibus queimados.
As imagens foram suaves.
Poucos protestos.
Sem ônibus queimado.
Nenhum manifestante que protestasse teve voz na reportagem.
Salvou-se a descrição do repórter Bournier de uma desgraça que aconteceu numa casa de pobre construída num local inapropriado.
O jornal nacional fez o seu papel.
Proteger o Zé Alagão – até onde é possível.
Ou melhor, proteger aquele que, no momento, parece escalado para defender os interesses da Globo.
Mas, cadê o Serra, Eliane Catanhêde ?
Onde ele se esconde ?
Na homenagem a D Zilda Arns, antes da Missa de Sétimo Dia ? Na festa do Luciano Huck ?
Ou não foi o Globo a primeira a perguntar pelo Cabral, quando caiu a encosta em Angra dos Reis.
Há dois meses a cidade de São Paulo se destrói a cada chuva.
Cadê o Serra ?
Fugiu ?
Não tem problema: o Ciro Gomes vai achar o esconderijo dele.

Paulo Henrique Amorim

Clique aqui para ler “Moradores em choque com a Polícia”.
Clique aqui para ler “Slogan de Serra é de candidato a Governador”.
Do “Conversa Afiada” do Paulo Henrique Amom:

MPF e PF deflagram operação contra desvios de verba na área de saúde


Trinta mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em Pernambuco

O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) deflagraram na manhã desta quarta-feira, 20 de janeiro, a Operação Pathos, cumprindo 30 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em Pernambuco. O objetivo é desbaratar organização criminosa especializada em desviar dinheiro público destinado, principalmente, à área da saúde. Há indícios de prejuízo superior a R$ 9 milhões aos cofres públicos municipal e federal.
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Engenheiros defendem prioridade às empresas nacionais no pré-sal


“Posição de contratado principal ao contrário de serem simples subcontratadas de empresas estrangeiras”, afirma o presidente da Academia Nacional de Engenharia (ANE), Paulo Bancovsky

“A solução para a exploração comercial do pré-sal depende fundamentalmente de competência em engenharia. É a engenharia que transforma conhecimentos em bens e serviços que atendem às necessidades da sociedade. Em consequência, as empresas nacionais de engenharia deverão receber atenção e tratamento prioritário por parte do governo e da Petrobrás, reservando-lhes, sempre que possível, posição de contratado principal – main contractor – ao contrário de serem simples subcontratadas de empresas estrangeiras”, diz o artigo “Incógnita do pré-sal - Que Brasil desejamos ter? Que país vamos construir?”, assinado pelo presidente da Academia Nacional de Engenharia (ANE), Paulo Bancovsky, e pelos acadêmicos Maurício M. Alvarenga, Waldimir Pirró e Longo e José Fantine, publicado originalmente na revista Macaé Offshore. Segundo os integrantes da ANE, “a Petrobrás desenvolve continuadamente novos conhecimentos. Demonstra pleno vigor e competência no que faz e apresenta índice inquestionáveis de sucesso, sendo correta sua posição de operadora de pré-sal consoante os legítimos interesses do Brasil”. Para saber quais os desafios tecnológicos e industriais para a exploração do pré-sal, elencados pelos autores, clique aqui

Agente financeiro responde por solidez e segurança de obra financiada pelo SFH

O agente financeiro responde solidariamente a ação que questiona a solidez e a segurança de obra financiada pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH). A jurisprudência é do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e foi aplicada recentemente no julgamento de recurso de um mutuário gaúcho da Caixa Econômica Federal (CEF). A decisão da Quarta Turma teve como relator o ministro Fernando Gonçalves. O STJ determinou que os autos retornem ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre (RS), para reincluir a CEF como parte no processo, juntamente com construtora da obra. O apelo junto ao TRF4 deve ser rejulgado. O mutuário ingressou na Justiça Federal com ação de rescisão contratual e pedido de indenização por perdas e danos contra a construtora e a CEF. Ele alegou defeitos na construção do imóvel, pelo que pretendia abatimento do valor mutuado. Em primeiro grau o mutuário teve sucesso.
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Gaza, exemplo de solidariedade

A informação é da agência espanhola Efe:“Moradores da Faixa de Gaza realizaram hoje uma campanha de doações para os afetados pelo terremoto ocorrido na última terça-feira no Haiti”.E só para os leitores terem idéia de como funciona o brutal cerco imposto pelos israelenses aos palestinos, o hoje refere-se ao dia18. Se até a informação sofre bloqueios, imaginem o resto.Mas continuemos com a agência Efe:“A ajuda para os desabrigados pelo tremor foi entregue nos escritórios da Cruz Vermelha Internacional na Faixa de Gaza, informa a agência palestina "Ma'an"."As pessoas podem ficar surpresas com nossa capacidade de recolher doações de nossa gente. Esta é uma campanha humanitária, nosso povo ama a paz e a vida", disse à agência Jamal Al-Khudary, chefe do comitê contra o bloqueio israelense à Faixa de Gaza."Estamos aqui hoje para apoiar as vítimas no Haiti, pelas quais sentimos uma grande solidariedade porque nós tivemos também nosso grande terremoto durante a invasão de Israel em Gaza" há um ano, comparou Khudary.Além da censura ferrenha, Israel não permite a entrada de medicamentos em Gaza, não permite a entrada de combustível, cortou a água potável, não permite a livre circulação de palestinos.De novo a Agência Efe:“A Faixa de Gaza é uma dos lugares mais pobres do mundo e há dois anos sofre com um bloqueio de Israel que causa entraves ao desenvolvimento econômico local, o que empobreceu a sua população de 1,5 milhão de habitantes de forma extrema.Familiares de presos palestinos em Israel participaram da campanha e ofereceram ajuda econômica, cobertores, lençóis, alimentos e leite para crianças.A Cruz Vermelha só aceitou as doações monetárias porque transferir os bens para fora da Faixa de Gaza é uma missão quase impossível, dado o bloqueio israelense, declarou Al-Khudary”.É esse tipo de atitude dos palestinos, que dividem o pouco que têm, é que redime a humanidade...
Do excelente Blog do Bourdoukan

Perícia para desapropriação deve ser feita por técnico apto


Na indenização por desapropriação, a perícia é prova essencial e não pode ser feita por técnico não qualificado. Esse foi o entendimento unânime da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em processo originário de São Paulo. A Turma acompanhou o voto da relatora da matéria, ministra Eliana Calmon. A União entrou com recurso no STJ contra julgado que manteve o valor da indenização apesar de a base ser um laudo dado por perito de nível médio, sem a necessária formação em Engenharia. Considerou-se, entretanto, que o laudo do técnico não teria sido a base para a sentença e, portanto, seria válida.
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Bandidos usam sites falsos para roubar dinheiro que seriam para o Haiti

O órgão que regula a atuação de instituições de caridade na Inglaterra, a Charity Comission, alertou nesta quarta-feira que estão surgindo na Grã-Bretanha sites falsos pedindo dinheiro para as vítimas do terremoto no Haiti. Em alguns casos, os responsáveis pelos golpes estariam usando o nome de instituições conhecidas para atrair mais doadores. A principal iniciativa para arrecadar dinheiro para ajudar o Haiti no Reino Unido já angariou 15 milhões de libras (cerca de R$ 43,5 milhões). No Brasil, a ONG Viva Rio já detectou emails que divulgam um número errado de conta corrente para doações em dinheiro. No site da organização, há um alerta para que doadores não acreditem em pedidos de ajuda feitos por meio de ligações telefônicas. Até a terça-feira, a Viva Rio havia arrecadado R$ 400 mil em sua campanha para ajudar as vítimas do tremor da semana passada. Leia mais no site da BBC

Aposentados reagem às declarações canalhas de Pimentel

A Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) considerou as declarações do ministro da Previdência, José Pimentel, contrária aos interesses dos aposentados. Nesta terça-feira (19), Pimentel disse, no programa Bom Dia Ministro, que nenhuma categoria obteve ganho real maior que os aposentados e os pensionistas no último ano. “O enfoque do ministro é outro. Nossa visão é contrária, nós estamos perdendo. O salário mínimo terá um reajuste de 9,68% e nós teremos 6,14%. Estamos perdendo poder de compra. Na prática estamos perdendo 3%”, considerou o diretor-financeiro da Cobap, Nelson Osório.
Leia mais em “Aposentado! solta o Verbo…"

O testículo direito do Inferno: a história do Holocausto haitiano
GREG PALAST*

Na hora!
Nosso pedido para o envio de um remédio ao pai de uma amiga no Haiti foi respondido pelo produtor do “Democracy Now!”, Sharif Abdel-Kouddous, que fará a entrega em Porto Príncipe. Ao que parece, o DN, ao contrário do governo dos EUA, não requer “segurança” armada para salvar vidas.
1. Que seja abençoado o Presidente por ter enviado por via aérea equipes de salvamento quase que imediatamente. Foi o presidente da Islândia, Olafur Grimsson. Na quarta-feira, a AP informou que o presidente dos Estados Unidos prometera que “o contingente inicial de 2.000 marines poderia ser deslocado para o país devastado pelo terremoto em poucos dias”. “Em poucos dias”, Mr. Obama?
2. Não existe essa coisa de desastre “natural”. 200.000 haitianos foram assassinados por habitações de favela e planos de “austeridade” do FMI.
3. Uma amiga minha ligou. Você conhece um jornalista que poderia levar um remédio para o pai dela. E ela acrescentou, tentando manter firme a voz: “Minha irmã está sob os escombros. Há alguém que possa ajudar, alguém? Deveria ter lhe dito, “Obama terá os marines lá ‘em poucos dias’”?
4. A China enviou equipe de resgate com cães farejadores em 48 horas. China, Mr. Presidente. China: 8.000 milhas distante. Miami: 700 milhas perto. As bases dos EUA em Porto Rico: logo ali.
5. O Secretário da Defesa de Obama, Robert Gates, disse: “Eu não sei como este governo poderia ter respondido mais rápido ou mais abrangentemente do que fez”. Nós sabemos que Gates não sabe.
6. Do meu próprio trabalho em campo, eu sei que a FEMA [órgão de Defesa Civil dos EUA] tem pronto acesso a água potável, geradores, equipamentos médicos móveis e muito mais para alívio a vítimas de furacão na costa do golfo. Tudo está ainda lá. O tenente general Russel Honoré, que serviu como comandante da força-tarefa para situações de emergência após o furacão Katrina, disse ao Christian Science Monitor: “Eu pensei que havíamos aprendido isso com o Katrina, levar comida e água e começar a evacuar as pessoas”. Talvez nós tenhamos aprendido, mas, ao que parece, Gates e o Departamento de Defesa faltaram à escola naquele dia.
7. Enviem os Marines. Essa é a resposta dos Estados Unidos. É nisso que somos bons. O porta-aviões USS Carl Vinson finalmente apareceu após três dias. Com o quê? Foi deslocado dramaticamente - sem qualquer suprimento de ajuda de emergência. Com mísseis Sidewinder e 19 helicópteros.8. Mas não se preocupe, a equipe internacional de busca e salvamento, totalmente equipada e autossuficiente para até sete dias em campo, enviada imediatamente com dez toneladas de ferramentas e equipamentos, três toneladas de água, tendas, equipamentos avançados de comunicação e instalações de purificação de água. Da Islândia.
9. Gates não enviou alimentos e água, porque, ele disse, não havia “nenhuma estrutura;... para garantir a segurança.” Para Gates, nomeado por Bush e mantido por Obama, é a segurança em primeiro lugar. Essa foi sua lição do furacão Katrina. Blackwater ao invés de drinking water [água potável].
Continue lendo, clicando aqui. Vale a pena.

Empresas deverão passar às entidades nomes de contribuintes

Por determinação governamental, as empresas estão obrigadas a remeter às entidades sindicais a relação nominal dos trabalhadores que pagam a contribuição sindical profissional. A decisão do Ministério do Trabalho e Emprego foi publicada no Diário Oficial da União no dia 15 de dezembro passado e responde à reivindicação de sindicatos que vinham tendo a sua sustentação financeira comprometida pela conduta ilegal de alguns empresários. A partir de agora, os empregadores deverão encaminhar às entidades sindicais uma listagem.
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Década 2010-2020: Rumo a uma vitória por nocaute do ouro sobre o dólar
Por GEAB [*]

A Reserva Federal dos EUA já não está em condições de continuar o seu combate de muitas décadas contra a "relíquia bárbara" a fim de assegurar a supremacia da sua divisa no seio do sistema monetário internacional. Como o LEAP/2020 analisa neste GEAB nº 41, a década que agora começa vai portanto ser notavelmente marcada pelo nocaute total do dólar (e a queda da maior parte das grandes divisas internacionais) face ao ouro. Como já lembramos muitas vezes em diferentes números do GEAB: o ouro constitui ao mesmo tempo uma aplicação de médio/longo prazo destinada a tornar seguro o seu capital face aos riscos de perda de valor das divisas-papéis e dos ativos financeiros, bem como um eventual meio de pagamento em caso de crise monetária muito grave. Em ambos os casos, a opção de aplicar em ouro uma parte dos seus haveres corresponde a uma antecipação dos acontecimentos e dos riscos nos próximos anos (e não nas próximas semanas ou meses). Neste GEAB nº 41, número especial do início de uma nova década, pareceu portanto oportuno ao LEAP/E2020 propor a sua antecipação sobre a evolução do ouro durante os anos 2010-2020, completando os elementos já fornecidos pela nossa equipe no GEAB nº 34 de Abril de 2009 . Esta visão decenal é tanto mais legítima porque consideramos que a nossa análise constitui uma ajuda à decisão para os investidores individuais assim como para os responsáveis de bancos centrais e de instituições responsáveis pela perenidade a médio e longo prazo de grandes quantidades de ativos (como por exemplo os fundos de pensão, os fundos soberanos e os seguros). Com efeito, pela primeira vez desde quase 40 anos (desde o fim da convertibilidade do dólar em ouro em 1971), os interesses dos bancos centrais mundiais e dos investidores individuais convergem novamente: a garantia de valor não mais assegurada de todo pelo dólar enquanto divisa internacional de reserva, e enquanto este último não tiver sucessor global reconhecido, o ouro permanece o único ativo a poder tornar perene de forma duradoura este valor.
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