segunda-feira, 29 de março de 2010

Fazenda aponta falsificação de nota do Tesouro por lobby das teles


CARLOS LOPES

Horas após a “Folha” sair com a manchete “Tesouro é contra reativar a Telebrás”, a Fazenda afirmou que o jornal “dá a entender, erroneamente, que o Tesouro Nacional seria contra a reativação da Telebrás ou a constituição de outra empresa estatal”

O Ministério da Fazenda desmentiu que o Tesouro Nacional houvesse “condenado”, em uma “nota técnica”, a reativação da Telebrás para gerir o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). O suposto fato que não era fato foi manchete do jornal “Folha de S. Paulo” na quarta-feira pela manhã. Algumas horas depois, a Fazenda esclareceu que"" "[a Folha] dá a entender erroneamente que o Tesouro Nacional seria contra a reativação da Telebrás ou a constituição de outra empresa estatal. (….) O documento sugere, inclusive, a retomada das atividades da Telebrás e levanta a possibilidade de se criar uma nova empresa pública para instituir o PNBL. (….) a discussão sobre a manutenção da Telebrás ou a criação de uma nova instituição pública depende do modelo a ser escolhido para o qual as duas alternativas são viáveis”. Bem que desconfiamos, logo de saída, que o Otavinho tinha feito alguma. Custou-nos acreditar que a direção e o quadro de funcionários do Tesouro Nacional fosse constituído de débeis mentais. Pois, segundo a “Folha”, “a oposição à reativação da Telebrás no governo praticamente já enterrou (sic) a hipótese” porque “até o final de 2009 (….) o passivo total era de R$ 284 milhões”, o que poderia “contaminar os ativos que seriam usados no PNBL”.
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