quarta-feira, 9 de junho de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

(Se você não teve tempo hoje de ler os principais jornais do País, leia-os agora que está com tempo)

O GLOBO
PIB RECORDE MOSTRA RISCO DE SUPERAQUECIMENTO

Expansão foi de 9% no trimestre. Consumo das famílias cede após 6 anos. O investimento e a produção da indústria fizeram o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescer 9% no primeiro trimestre de 2010, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o país teve o pior desempenho desde o início da crise global. Em relação ao último trimestre de 2009, a expansão foi de 2,7%, segundo o IBGE, o que representa uma taxa anualizada de 11,25%. Tal ritmo de crescimento ocorre após a primeira recessão desde Collor, registrada no ano de 2009 (queda de 0,2% no PIB). Os analistas alertam para o risco de superaquecimento e da falta de poupança interna para financiar a expansão da economia. Outra ameaça é o descontrole das contas externas, pois as importações cresceram 39,5%. O consumo das famílias, que avançava há seis anos e meio, deu sinais de esfriamento. O mercado prevê que o país poderá crescer até 8% em 2010, exigindo mais importações. (Págs. 1 e 27 a 32)

FOLHA DE S. PAULO
PIB TEM MAIOR ALTA DESDE 1996

Puxado por indústria e investimentos, crescimento foi de 9% no 1° trimestre; ritmo chinês, porém, dá sinais de desaceleração. O Produto Interno Bruto, soma dos bens e riquezas que o país produz, subiu 9% de janeiro a março ante igual período de 2009. É a maior alta desde janeiro de 1996, quando o IBGE iniciou esse tipo de comparação. Mantido esse ritmo, o crescimento superaria 11% neste ano. Dados sobre produção de papelão para embalagens e fabricação de veículos, porém, já indicam desaceleração. Além disso, o primeiro trimestre de 2009 registrou queda de 2,1% no PIB, o que explica o salto. Os destaques da alta nos três primeiros meses foram a indústria e os investimentos, dois setores que ainda não haviam recuperado todas as suas perdas na crise. A indústria cresceu 4,2%, e os investimentos, 7,4%. Analistas preveem freada a partir do segundo trimestre, devido ao fim de incentivos fiscais (como o corte no IPI dos carros) e à provável alta dos juros, em reação à pressão inflacionária. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o crescimento é "sustentável". (Págs. 1 e Mercado)

O ESTADO DE S. PAULO
PIB TEM ALTA RECORDE DE 9% E EXPÕE RISCO DE SUPERAQUECIMENTO

Investimento e indústria sustentam ritmo de crescimento no trimestre, que corresponde a 11,2% em um ano. O PIB dos três primeiros meses de 2010 cresceu 2,7%, (11,2% em base anualizada) em relação ao do trimestre imediatamente anterior. Comparado com o índice do mesmo período de 2009, o PIB do primeiro trimestre expandiu-se 9%, o recorde da série iniciada em 1995, segundo o IBGE. ''Vivemos momento de ouro. O Brasil merecia e precisava disso”, comemorou o presidente Lula. Puxado pelos investimentos - com alta de 26% - e pela indústria - que cresceu 14,6% -, o forte desempenho do PIB reforça preocupação de muitos analistas com o superaquecimento econômico, que pressiona a inflação. “É preciso apertar mais a política monetária", diz Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central. Para o economista José Roberto Mendonça de Barros, a política fiscal deveria ter mudado de rumo no fim do ano passado. "Essa superaceleração tem forte ligação como ciclo eleitoral", avalia. Economia (Págs. 1 e B1 e B3 a B7)

JORNAL DO BRASIL
PIB: FESTA, MAS COM CAUTELA

O ritmo acelerado de crescimento do país no primeiro trimestre não é sustentável, e, segundo economistas, as medidas do governo de retirada de estímulos fiscais e aumento dos juros devem desacelerar esta expansão já nos próximos meses. O Produto Interno Bruto (PIB, geração de riquezas do país) avançou 2,7% em comparação ao trimestre anterior e 9% ante o mesmo período de 2009, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
– Vivemos um momento de ouro no país. O Brasil merecia e precisava disso.Fui esculhambado quando disse que a crise era só uma marolinha, e o Brasil foi o último a entrar na crise e o primeiro a sair – disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comemorando o crescimento do PIB. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o resultado superou as expectativas. Ele elevou a estimativa de expansão do PIB para este ano, que era de até 6%, para até 6,5%. “Caminhamos para um crescimento sustentável.Não podemos esquecer a fraca base de comparação.

CORREIO BRAZILIENSE
BRASIL CRESCE A PASSOS DE GIGANTE

O impressionante salto de 9% do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre de 2010 é uma combinação de fortíssima produção industrial, aumento de investimentos e consumo em alta. A expansão econômica brasileira no período chega próximo à apresentada pela China, que registrou incríveis 11,9% na comparação com 2009. Especialistas preveem uma acomodação nos próximos meses, mas em índices ainda elevados, e estimam um crescimento anual de até 8%. Brasil tem incremento de 2,7% no primeiro trimestre, o maior entre países listados pelo IBGE. Mesmo que a atividade parasse hoje, expansão seria de 6% no ano.


VALOR ECONÔMICO
SUPREMO JULGA 'ESQUELETO' QUE PODE CUSTAR R$ 10 BI

O Supremo Tribunal Federal (STF) julga hoje um "esqueleto" bilionárioque envolve o pagamento de quintos e décimos aos funcionários públicos comissionados dos Três Poderes relativos aos anos de 1998 a 2001. Se os ministros decidirem contra o mandado de segurança impetrado pela Advocacia-Geral da União, que contesta o pagamento desses benefícios aos servidores do TCU, estarão abrindo a porta para gastos estimados em R$ 10 bilhões: R$ 6 bilhões para os servidores do Executivo e R$ 4 bilhões para os do Legislativo e do Judiciário. "Não temos esse dinheiro", garante o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Em 1990, a Lei nº 8.112 definiu que a cada 12 meses de exercício de função comissionada o servidor teria direito a incorporar ao salário um quinto da respectiva comissão. Em 1995, a Medida Provisória nº 831 extinguiu o benefício. A partir daí, uma sequência de medidas provisórias, umas criando e outras extinguindo o vantagem, deixou o campo aberto para contestações, que agora vão a julgamento. Uma das medidas transformou os quintos em décimos. Só em 2001 é que a MP 2.225-45 resolveu a questão. Transformou os quintos em vantagem pessoal, deixando subentendido que não deveria ser considerada a extinção anterior. Ao julgar o caso, o Supremo também estará definindo como ficam os pagamentos futuros. A ação não envolve só os retroativos, mas também a incorporação do benefício aos salários. (Págs. 1 e A2)

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