quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

(Se você não teve tempo hoje de ler os principais jornais do País, leia-os agora)

O GLOBO
DOBRA NÚMERO DE EMPRESAS VENDIDAS PARA ESTRANGEIROS

Houve 56 negócios só no segundo trimestre, recorde desde 1994. No segundo trimestre deste ano, o total de operações de empresas estrangeiras comprando companhias brasileiras chegou a 56. Esse número é mais do que o dobro das 21 transações do mesmo tipo realizadas de janeiro a março, segundo a consultoria KPMG do Brasil. Também é o maior número desde 1994. O levantamento não leva em conta negócios bilionários fechados nas últimas semanas, como a compra de parte da Oi pela Portugal Telecom, o avanço da espanhola Telefónica na Vivo e a união da TAM com a chilena LAN, que pode ampliar ainda mais sua fatia no mercado brasileiro se a legislação mudar. "As empresas brasileiras estão se internacionalizando também. É a outra face do mesmo processo. É um jogo de mão dupla", avalia Antônio Corrêa de Lacerda, um especialista no tema. (Págs. 1 e 25)

FOLHA DE S. PAULO
SERRA PARTE PARA O ATAQUE

Presidente 40: Eleições 2010: Tucano acusa Dilma de "mentir" e a chama de "ingrata"; petista critica gestão FHC. O primeiro debate presidencial Folha/UOL com transmissão ao vivo pela internet marcou mudanças de tom da campanha eleitoral e introduziu o enfrentamento mais direto entre os dois principais adversários. José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) trocaram insultos e farpas nas quase três horas de embate. O tucano, oito pontos atrás da petista na mais recente pesquisa Datafolha, foi mais agressivo. Acusou a rival de "mentir" e a chamou de "ingrata". A petista revidou com ataques à gestão FHC. Em terceiro lugar, Marina Silva (PV) poupou Dilma e concentrou suas críticas em Serra, numa clara inflexão de sua estratégia até então. O clima no Tuca, teatro onde se realizou o debate, foi quente. Na plateia, aliados dos candidatos puxaram aplausos e reações aos adversários. Fora, houve protestos de estudantes, grevistas e gays. (Págs. 1 e Especial)

O ESTADO DE S. PAULO
CONSELHO DE JUSTIÇA AMPLIA BENEFÍCIOS PARA JUÍZES FEDERAIS

CNJ decide que magistrados podem vender férias e ter licença- prêmio, como faz o Ministério Público. O Conselho Nacional de Justiça decidiu, por 10 votos a 5, que os magistrados federais devem ter as mesmas vantagens dadas a integrantes do Ministério Público Federal. Desse modo, os juizes, que já gozam de dois meses de férias por ano, poderão vender 20 dias, Outros benefícios incluem auxílio-alimentação, licença-prêmio e licença sem remuneração para tratar de assuntos particulares, Para a Associação dos Juízes Federais do Brasil, autora do pedido julgado pelo CNJ e que classificou a decisão de “histórica", a simetria entre as carreiras está prevista na Constituição. No Supremo Tribunal Federal, porém, há uma súmula segundo a qual o Judiciário não tem função legislativa e não pode elevar vencimentos de servidores sob fundamento de isonomia. (Págs. 1 e Nacional A14)


JORNAL DO BRASIL
DEBATE NA INTERNET ESQUENTA CAMPANHA

Regras mais permissivas estimulam acusações e trocas de farpas. Livres das regras rígidas impostas as apresentações na TV, os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) elevaram o tom crítico no primeiro debate presidencial transmitido pela internet, ontem. As trocas de farpas deram o tom desde o início, e temas importantes como segurança e política externa praticamente não foram abordados pelos candidatos. (Págs. 1 e País A3)

CORREIO BRAZILIENSE
FILHA DOS VILLELA PEDE HC E ATACA INVESTIGAÇÃO

Os advogados de Adriana Villela, presa desde segunda-feira sob acusação de dificultar as investigações do assassinato dos pais, ingressaram com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do DF. A decisão deve sair hoje. A defesa considera “inconsistentes” os fatos que levaram à prisão, entre eles o depoimento de uma testemunha que teria visto o encontro da acusada com a vidente Rosa Maria Jaques. Em documento entregue à OAB em junho, ao qual o Correio teve acesso, os advogados de Adriana acusam a polícia de impor tortura psicológica, de fazer ilações e de envolver a cliente em uma briga entre unidades de investigação. (Págs. 1 e 32)

VALOR ECONÔMICO
INFLAÇÃO ABAIXO DO PREVISTO DEVE ENCERRAR ALTA DE JUROS

O Banco Central acredita que a inflação do terceiro trimestre ficará abaixo do esperado. Além disso, aposta que o cenário externo, que piorou nas últimas semanas, terá um efeito desinflacionário sobre a economia brasileira. As avaliações, colhidas pelo Valor em conversas com dirigentes da instituição, indicam que o Comitê de Política Monetária do BC (Copom) não elevará a taxa básica de juros (Selic) na próxima reunião, nos dias 31 de agosto e 1 de setembro. Se o cenário previsto se confirmar, é possível que a Selic, hoje em 10,75% ao ano, fique estacionada pelo menos até o fim do ano. (Pág. 1)


Veja também

ARTIGOS
Em dia de vencimento de índice futuro, a Bovespa teve uma sessão predominantemente no terreno negativo, mas no final conseguiu migrar para o azul, fechando em leve alta de 0,08%, aos 67.638,38 pontos. Com esse desempenho de ontem, a Bolsa engatou seu quinto pregão consecutivo de ganhos. A mudança de sinal foi garantida pelo avanço das ações da Vale a contrabalançar o declínio firme dos papéis da Petrobrás, afetados, por sua vez, pela cautela em torno do processo de capitalização da empresa. Vale PNA subiu 0,71% , enquanto Petrobrás PN caiu 2,19%. Os papéis da estatal, que têm peso de cerca de 12% no Ibovespa, ainda refletem a indefinição do preço do barril de petróleo que será considerado na cessão onerosa da União para a companhia. Mais do que a falta de uma data precisa para a oferta de ações, incomodam o mercado informações de que existiria uma divergência entre o Tesouro e a Petrobrás a respeito do valor do barril. Para a estatal, interessa que o preço do barril seja o menor possível. Já o governo, busca o maior valor .A Bolsa brasileira passou quase todo o dia descolada de Wall Street, onde os índices tiveram avanço tênue, amparados por novos informes favoráveis do setor varejista. Dow Jones encerrou com valorização de 0,09% e S&P 500, de 0,15%.

Compassos e descompassos do BC (Valor Econômico)
Direito do consumidor (O Estado de S. Paulo)
Dívida e declínio americanos (Valor Econômico)
Mercado eleitoral (O Globo)
O BNDES e a eficácia da política monetária (Valor Econômico)
O enganoso superávit primário (O Estado de S. Paulo)
O ônus da prova na responsabilidade tributária (Valor Econômico)
Punição e direito (O Globo)

COLUNAS

"É a economia, idiota!" (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)

Os analistas políticos dedicam-se agora a buscar as razões para o surpreendente mau desempenho do candidato da oposição, José Serra, nas pesquisas de intenção de voto.As avaliações se sucedem. Focam a demora fatal do candidato na formação de alianças, especialmente nos Estados; ou, então, o menosprezo inicial dedicado à candidatura de Dilma Rousseff, considerada "o poste" à espera de transferência de votos do chefe; os sucessivos descarrilamentos na escolha do vice; a excessiva centralização das decisões de campanha; e, até mesmo, os seguidos atrasos no atendimento a compromissos que deixam os outros esperando horas a fio. Essas razões e outras mais da mesma natureza não ajudam a empurrar o candidato. No entanto, é preciso encontrar explicação mais satisfatória em outro departamento, principalmente no comportamento da economia e seus efeitos sobre a vida do eleitor.

"O juiz brasileiro é muito despojado, um juiz de grande coragem" (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
A brincadeira do PIB chinês (O Estado de S. Paulo - Alberto Tamer)
A euforia no fim (Correio Braziliense - Brasil S.A)
ALL se destaca em dia de mercado chocho (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Corte (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Foto escondida na carteira (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Há vagas (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Made in China (O Estado de S. Paulo - Direto da Fonte)
Na cadeira presidencial (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
O efeito colateral do discurso neo-udenista (Valor Econômico - Política)
Projeção otimista para Agnelo (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Proteção ou aposta na compra de NTN-B? (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Sofridos morros do Rio (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Uma decisão que dará o perfil do gasto (Valor Econômico - Brasil)
ECONOMIA

A confiança voltou? (Correio Braziliense)

Demanda pelos títulos emitidos por Alemanha, Portugal, Irlanda e Espanha chega ao máximo. A Alemanha planeja vender 320 bilhões de euros em bônus em 2011, disse ontem um porta-voz do Ministério das Finanças. A dívida planejada comprometeria cerca de 57,5 bilhões de euros em novos empréstimos líquidos e 262,6 bilhões em demais financiamentos, acrescentou o porta-voz do ministério conduzido por Wolfgang Schäuble. O governo da chanceler Angela Merkel havia planejado emitir 343 bilhões de euros em dívida neste ano, mas o número caiu para 338 bilhões e pode se reduzir ainda mais enquanto o governo aproveita receitas tributárias adicionais provenientes da recuperação mais forte que o esperado. O bom desempenho da economia alemã, cujo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) está puxando para cima o resultado de toda a Zona do Euro, começa a ser percebido pelos investidores. Tanto que o custo de financiamento da Alemanha caiu à mínima recorde na venda de 5 bilhões de euros em bônus de 10 anos ontem. Os novos bônus alemães tiveram um rendimento médio de 2,37%, contra a taxa de 2,56% do leilão de julho.

América Latina exibe sua força (Correio Braziliense)
Anatel ignora prazo de SMS para emergências (O Estado de S. Paulo)
Aprenda a degustar (Correio Braziliense)
Ações da estatal têm queda de mais de 2% (O Globo)
Bancos abrem 9 mil vagas no semestre, mas salário cai (Valor Econômico)
BC absorve saldo positivo no câmbio em agosto (Valor Econômico)
Bird empresta US$ 1 bilhão ao Rio para refinanciamento de dívida com União (Valor Econômico)
Brasil supera Espanha como oitava economia (O Globo)
Brasileiras vão à compra de rivais (Correio Braziliense)
Briga por contratos do pré-sal (Correio Braziliense)
Cade aprova compra da Pantanal (Valor Econômico)
Cade aprova fusão Itaú Unibanco (O Estado de S. Paulo)
Cade aprova união do Itaú com o Unibanco (O Globo)
Cade faz pente fino e aprova fusão do Itaú com Unibanco (Valor Econômico)
Calote muda de endereço (Correio Braziliense)
Consultor prevê explosão tarifária no prazo de 5 anos Para o Norte (O Estado de S. Paulo)
Consultoria da ANP avalia preço do barril do pré-sal entre US$ 10 e US$ 12 (O Estado de S. Paulo)
Cosan prepara novo negócio de alimentos para 2011 (Valor Econômico)
Crescimento vai acelerar, diz Henrique Meirelles (O Estado de S. Paulo)
Custo de energia térmica este ano será bem inferior ao de 2008, diz ONS (Valor Econômico)
De volta ao trabalho (Jornal de Brasília)
Debate sobre doações no Brasil ainda está no começo (Valor Econômico)
Defensoria cobra da Anac atendimento (O Globo)
Defensoria vai investigar fim de postos da Anac (O Globo)
Doações sem transparência (Valor Econômico)
Economia da AL tem melhor nota em 12 anos (O Estado de S. Paulo)
Eletropaulo investe mais para evitar apagões (O Estado de S. Paulo)
Empresas contribuem por meio de subsidiárias (Valor Econômico)
Entraram US$2,36 bi no país em agosto (O Globo)
Estatais chinesas negociam fatia da OGX (O Estado de S. Paulo)
Falta de proteção intelectual deixa grandes fabricantes vulneráveis (Valor Econômico)
FGTS: limite de 30% para comprar ações (O Globo)
Fusões e aquisições crescem em volume 43% no 1º semestre (O Estado de S. Paulo)
Governo adia novo ponto eletrônico (O Globo)
Governo e indústria divergem sobre pré-sal (O Estado de S. Paulo)
Governo prepara concessões de dois portos (Valor Econômico)
Greve dos peritos continua, diz ANMP (Correio Braziliense)
Homem indenizado por assédio sexual (Correio Braziliense)
Incentivos para compras nacionais da Petrobras (O Globo)
Indústria quer punição a importado da China (Valor Econômico)
Investimento alivia uso da capacidade (Valor Econômico)
Oferta da Petrobras pode ficar para 2011 (Valor Econômico)
País registra entrada de US$ 2,4 bilhões (Correio Braziliense)
Pedido de patente passa a ser estratégico para Embraer (Valor Econômico)
PIB dos países industrializados decepciona, diz OCDE (O Estado de S. Paulo)
Ponto eletrônico fica para 2011 (Valor Econômico)
Presença da China na região não preocupa EUA (O Estado de S. Paulo)
Pão sobe até 10% (Correio Braziliense)
Resolução define regras anticorrupção para exportador (Valor Econômico)
Revista de bagagens de mão ficará mais 'light' (O Estado de S. Paulo)
Siemens é multada por usar a Justiça para limitar atuação de concorrentes (Valor Econômico)
Tarifa deve subir 27,8% até 2015, calcula consultoria (Valor Econômico)
Tesouro acelera compra de dólares no mercado, diz Augustin (Valor Econômico)
Turismo abre vagas (Correio Braziliense)


POLÍTICA

Após atentado, STF quer juízes sob proteção policial (O Globo)

A pedido do governador de Sergipe, Marcelo Déda, a PF vai investigar o atentado sofrido em Aracaju pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Luiz Antônio Mendonça. Quatro bandidos encapuzados deram 30 tiros no carro do desembargador. Ele sofreu ferimentos leves, mas o motorista está em estado grave. Déda disse não acreditar em motivação política, mas o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, afirmou não descartar nenhuma hipótese, e o presidente do STF, Cezar Peluso, pediu proteção policial para magistrados. PF vai investigar o crime; STF pede proteção policial redobrada para magistrados

Conselho amplia benefícios de juízes federais (O Estado de S. Paulo)
Justiça veta aumento de plano de idoso (O Estado de S. Paulo)
MEC abre processo contra universidade por suspeita de cobrança indevida no Fies (O Estado de S. Paulo)
Ministros do STF querem gatilho salarial (O Estado de S. Paulo)
Peluso aumenta controle de processos e abre crise no CNJ (O Estado de S. Paulo)
PF investigará atentado a juiz eleitoral (Correio Braziliense)
Ranking põe Brasil como 48º melhor país do mundo para viver (O Estado de S. Paulo)
TST confirma R$ 5 milhões de multa por trabalho escravo (O Estado de S. Paulo)

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