terça-feira, 28 de setembro de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

O presidente Hugo Chávez perdeu a maioria absoluta no Congresso venezuelano, com a qual governou confortavelmente nos últimos cinco anos. Embora ainda tenha maioria simples, seu partido elegeu 98 deputados, e não conseguiu os dois terços necessários para aprovar as polêmicas leis orgânicas sem precisar negociar com a bancada opositora. A oposição conquistou 65 cadeiras, mais de um terço da Assembleia Nacional, e voltou ao jogo político. 0 resultado é um revés no almejado projeto bolivariano de Chávez, que já se dizia em campanha para renovar o mandato em 2012. As primeiras parciais foram divulgadas oito horas após o fechamento das urnas, causando tensão no País. Para Júlio Borges, um dos líderes da Mesa da Unidade Democrática, coalizão opositora, mensagem clara foi dada ao presidente: "Não queremos o caminho radical do governo. Hoje, Chávez é minoria.

Petista recua para 51%, dos votos válidos; Marina e indecisos oscilam 2 pontos para cima. A candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) recuou de 54% a 51% dos votos válidos em cinco dias, mostra o Datafolha. Como a margem de erro e de dois pontos, ela pode ir de 49% - o que levaria ao segundo turno- a 53% - o que dispensaria nova votação. Com rejeição recorde (27%), Dilma perde votos ou oscila negativamente em todos os estratos da população. Uma das maiores baixas (5 pontos) se deu entre os que recebem de 2 a 5 salários mínimos (R$ 1.020 a R$ 2.550) – 33% da população está nessa faixa de renda. Considerados só os votos válidos, o tucano José Serra variou de 31% para 32%. Marina Silva (PV), de 14% a 16%. A diferença entre Dilma e os demais candidatos caiu de 14 pontos - há duas semanas, quando surgiu o escândalo na Casa Civil, para apenas 2. (Págs. 1 e Eleições 2010)


O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do presidente Hugo Chávez, elegeu ao menos 98 dos 165 deputados da Assembléia Nacional na votação de anteontem. 0 resultado, abaixo da meta de 110, deixa o chavismo sem a maioria necessária para ratificar as medidas que visam a instalar no país o "socialismo do século 21". Assim, pela primeira vez desde 2005 quando a oposição boicotou a eleição legislativa -, Chávez terá de negociar a aprovação de emendas constitucionais. A bancada do PSUV só foi obtida em razão de mudanças na lei eleitoral, que permitiu aos chavistas terem mais deputados mesmo tendo menos votos - a oposição diz ter obtido 52% dos sufrágios, numa eleição com 70% de participação. Somos maioria", festejou a Mesa de Unidade Democrática, que reúne forças antichavistas e levou 65 cadeiras.



Megaoferta impulsionou aumento de 0,91% no índice da Bovespa, que ontem brilhou no mundo. A chamada megaoferta, parte do processo de capitalização da Petrobras, impulsionou ontem o bom desempenho da Bovespa. O pregão fechou em alta de 0,91%, chegando a 65.815 pontos – melhor resultado desde abril. Com isso, a bolsa brasileira ficou entre as melhores do mundo, já que, em Nova York, os índices Nasdaq e Dow Jones registraram queda. O primeiro dia da oferta de ações da empresa petrolífera no país (o início da capitalização aconteceu sexta-feira nos EUA) gerou uma movimentação de R$ 2,1 bilhões. O total da Bovespa chegou a R$ 6,8 bilhões. A Petrobras., assim, foi responsável por quase um terço dos negócios. (Págs. 1 e Economia 11)


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu a venda de bilhetes da companhia aérea Webjet para os voos programados até esta sexta-feira. O motivo foi o aumento da quantidade de cancelamentos(1), que chegou a 47,2% do total previsto até as 14 horas de ontem. Segundo a Webjet, os voos foram suspensos para não exceder o limite de horas de trabalho das tripulações. Se até 1º de outubro a irregularidade continuar, a Anac avisa que a companhia pode receber multas diárias de R$ 4 mil a R$ 10 mil, segundo Juliano Noman, superintendente de Regulação da Anac. “Abrimos um processo para cada reclamação. Se mil passageiros reclamarem, serão mil processos sujeitos a multa”, explicou. A Anac vem observando a empresa “mais de perto” (tanto nos aeroportos quanto no Centro de Operações), nos últimos quatro meses, segundo Noman, e detectou que os cancelamentos passaram de 2,4% em agosto para 5,7% em setembro, chegando a 9,7% na semana passada. Sem revelar o impacto financeiro da punição, a empresa divulgou apenas que “acata a determinação e trabalha para normalizar a situação o mais rápido possível”.

Contratação de temporários, horas extras, trabalho aos sábados e, em alguns casos, até aos domingos. Essas são as estratégias adotadas por indústrias que fabricam bens de consumo para aumentar sua oferta e atender a demanda de fim de ano. Com base nos pedidos do varejo, as empresas se preparam para entregar um volume de 10% a 40% maior para o próximo Natal. Os aumentos mais expressivos estão nos segmentos de produtos semiduráveis, como vestuário e calçados, em que os preços mais acessíveis em relação aos dos eletroeletrônicos e a ampliação do mercado consumidor explicam o otimismo dos empresários, apesar do crescimento das importações. Um conjunto também expressivo de empresas não vai contratar temporários neste momento, mas mesmo assim vai aumentar a produção muito acima de 10% nos últimos meses do ano. Nesse grupo estão as indústrias que inauguraram fábricas novas ou ampliaram a capacidade instalada ao longo do ano, como a gaúcha West Coast, a catarinense Brandili, a cearense Mallory e a pernambucana Elcoma.

Veja também

POLÍTICA

"A imprensa é absolutamente livre para publicar o que bem entender" (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)

EX-DIRETOR DOS CORREIOS ABRE O JOGO HOJE NA PF
O ex-diretor de Operações dos Correios Marco Antonio de Oliveira vai depor na Polícia Federal, hoje, e amigos dele afirmam que sua intenção é abrir o jogo, detalhando o espantoso esquema que revelou à revista Veja , incluindo um pedido de propina de R$ 5 milhões para "resolver pendências" na campanha de Dilma Rousseff (PT). Ele confessou que fazia "prospecção" de novos "clientes" para Israel, filho da ex-ministra Erenice Guerra, para negócios com o governo Lula.

DEU BODE
Ex-chefe de Gabinete do ex-ministro Ciro Gomes, Oman Carneiro (PRB) fazia campanha para deputado na companhia de um bode, na região de Sobral, mas o Ibama proibiu o uso do bicho como cabo eleitoral. Oman o substituiu por um bode sintético.

PODER SEM PUDOR

ROLANDO O LERO E A MALÍCIA
Citado como galanteador pela ex-ministra Zélia Cardoso de Melo, o então chanceler Francisco Rezek apontou maliciosamente para o Ministério da Justiça, onde dias antes Jarbas Passarinho confessara estar apaixonado:– Os ventos de Eros só sopram do lado de lá...
Dias depois, Rezek, o "Rolando Lero" (sempre prolixo), foi a uma reunião e ouviu o troco de Passarinho, que provocou gargalhadas:– Espelhemo-nos no chanceler e sejamos sintéticos...

A força dos nordestinos (Correio Braziliense - Brasília-DF)
As boquinhas fechadas (O Globo - Arnaldo Jabor)
Condicionamento físico (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Em marcha à ré (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Escala (O Estado de S. Paulo - Sônia Racy)
Guerra cambial (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Ideário vulgar (Correio Braziliense - Brasil S.A)
IOF pode ser nova arma contra a alta do real (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Marina contra Dilma (O Globo - Merval Pereira)
Novo pensamento ilumina o velho FMI (Valor Econômico - Brasil)
O continuísmo (O Globo - Panorama Político)
O corte inglês (O Globo - Panorama Econômico)
Petrobras vira no final e, com Vale, puxa índice (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Psol não dará apoio no segundo turno e muito menos depois (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Salve-se quem puder (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Sinais de fumaça e planos para segunda-feira (Valor Econômico - Política)
Usina de casuísmos (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
O Brasil em primeiro lugar (O Estado de S. Paulo)
O novo empréstimo ao BNDES (O Estado de S. Paulo)
O voto supremo (Correio Braziliense)
Os incentivos às exportações e a legislação tributária (Valor Econômico)
Reforma trabalhista: o patinho feio (O Estado de S. Paulo)
Segurança e eleições presidenciais (O Globo)
É o fim da queda da desigualdade? (Valor Econômico)
Chuvas no DF exigem medidas preventivas (Correio Braziliense)
Escalada no conflito comercial (O Estado de S. Paulo)
O dia em que o STF relativizou a decisão do voto (Valor Econômico)
O pagamento dos saques nos caixas eletrônicos (O Estado de S. Paulo)
O recado das urnas a Chávez (O Globo)


ECONOMIA

6 mil vagas na petrolífera (Correio Braziliense)

Quem quer ingressar na Petrobras tem ótimas expectativas para os próximos três anos. Diante do desafio de explorar a camada do pré-sal, a estatal anunciou que pretende contratar, por meio de concursos públicos, 6 mil funcionários até 2013. O primeiro certame, cujo número de vagas ainda não foi definido, deve ser lançado até março do ano que vem. “Estamos consolidando as necessidades de cada área. No momento, os setores que apontam demandas são os de exploração, produção e refino. Se houver alguma emergência, podemos divulgar editais ainda neste ano”, disse ao Correio o gerente de Gestão do Efetivo da companhia, Lairton Correa. Segundo ele, até dezembro, a Petrobras deve nomear 1,5 mil aprovados nas seleções de 2009 e de 2010. Além de atender as novas demandas da estatal, o reforço vai repor os cargos abertos por aposentadorias e demissões. Com as medidas, a previsão é que o número de funcionários efetivos na empresa, sem contar as subsidiárias, passe dos atuais 56.207 para 64.605. As oportunidades serão para todas as unidades da Federação.

Analistas reforçam previsão de novo aperto (Valor Econômico)
Bovespa destoa de NY e atinge maior nível em cinco meses (O Estado de S. Paulo)
Brasil caminha para conversibilidade da moeda, diz Meirelles (O Estado de S. Paulo)
Brasil vai atacar protecionismo dos EUA em sabatina na OMC (O Estado de S. Paulo)
Capitalização só recuperou valor da Petrobrás (O Estado de S. Paulo)
Construção civil cresce pelo sétimo mês seguido (Valor Econômico)
Consumo de energia aumenta 9,2% no ano (Valor Econômico)
Curtas - Brasil (Valor Econômico)
Diferença de R$ 112 milhões na oferta (Valor Econômico)
Emergentes terão 52% do PIB em 2015 (Valor Econômico)
Empresa é a 3ª do setor (O Globo)
Estados querem incluir no Orçamento R$ 7,2 bilhões para repasse da Lei Kandir (Valor Econômico)
FGTS pela metade na Petrobras (Correio Braziliense)
FGTS-Petrobras: procura decepciona e só 25,5 mil participam da oferta (O Globo)
Fundos FGTS de Petrobras captaram R$ 424 milhões (Valor Econômico)
Fábricas novas ajudam a aumentar oferta para o Natal (Valor Econômico)
Ganho de renda dos trabalhadores injetará R$ 106 bi na economia (O Globo)
Governo injeta mais R$ 30 bi no BNDES (O Globo)

Indústria antecipa importação de insumo e aumenta hora extra (Valor Econômico)

Empresas que usam insumos importados ou mesmo nacionais, mas de diferentes fornecedores, anteciparam a compra de componentes para evitar falta de itens quando a produção ficar muito acelerada, como em outubro e novembro. A LG, que importa 75% dos componentes usados na fabricação de aparelhos de celular, televisores e eletrodomésticos, começou sua preparação no primeiro semestre. "Neste ano antecipamos um pouco mais do que o normal os pedidos de importação. Já em maio compramos insumos estrangeiros porque a perspectiva para o fim do ano é ótima", diz Eduardo Toni, diretor de marketing da LG. Como ocorre em anos de Copa do Mundo, parte das vendas de fim de ano foram feitas em maio e junho. Por isso, a empresa avalia que as vendas no último trimestre serão entre 7% e 10% maiores que em igual período de 2009. As duas fábricas da LG, em Manaus e Taubaté, operam com três turnos e a companhia espera contratar até 550 temporários para fortalecer a produção dos 5,5 mil trabalhadores. Para atender um aumento de consumo que deve ser 25% maior no último trimestre deste ano sobre igual período de 2009, a Lorenzetti aposta na produção plena de seus mais de 3,3 mil funcionários, número 10% maior que no fim do ano passado. Até dezembro a empresa terá 102 novos produtos, entre chuveiros elétricos, pias, aquecedores a gás e filtros de água.

JBS acusa sócia de alterar origem de carne (O Estado de S. Paulo)
Licitação de franqueados dos Correios é mantida (O Estado de S. Paulo)
Mantega anuncia intenção de retomar a reforma tributária (Valor Econômico)
Mantega diz que há 'guerra cambial ' no mundo (O Globo)
Mantega: temos arsenal contra o câmbio (O Estado de S. Paulo)
Meirelles prevê incentivo a aplicações de longo prazo (Valor Econômico)
Menos R$ 3 bi nas receitas (Correio Braziliense)
Moody's desaconselha alta de juros no Brasil (Valor Econômico)
Novo tumulto nos aeroportos do país (O Globo)
O Brasil avança sobre o mundo (Correio Braziliense)
Palavra de especialista (O Globo)
Para Lula, EUA terão que reduzir taxa sobre etanol (O Globo)
Para secretário, Fundo Soberano é insuficiente (O Estado de S. Paulo)
Preço de bem durável puxa IPCA para baixo (O Estado de S. Paulo)
Pós-capitalização, ação da Petrobrás decepciona (O Estado de S. Paulo)
R$ 30 bilhões para o BNDES (Correio Braziliense)
Reajuste de 10% é exagero, diz Steinbruch (O Estado de S. Paulo)
Receita quer coibir planejamento tributário de grandes contribuintes (O Globo)
Steinbruch vê 'exagero' em reajuste salarial real de 5% (Valor Econômico)
Telefónica paga Vivo e assume gestão (Valor Econômico)
Tesouro banca BNDES na Petrobras (Valor Econômico)
Tesouro repassará até R$ 30 bilhões para o BNDES (O Estado de S. Paulo)
Um Brasil mais idoso nos resultados iniciais do censo (O Globo)
Webjet cancela voos por falta de pessoal (O Estado de S. Paulo)

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