terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

O GLOBO
EMPRESAS JÁ VOLTAM PARA ÁREAS LIBERADAS DO TRÁFICO

Multinacional retorna para a Cidade de Deus, e banco terá postos em favelas. As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) começam a recuperar não apenas a confiança de moradores na polícia, mas também os investimentos que foram abandonados por empresas e indústrias fechadas no entorno de favelas dominadas pelo tráfico. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, confirma o interesse de empresas em se estabelecer naquelas áreas que foram degradadas e hoje são atendidas pela política de pacificação do governo do estado. Multinacionais como a Procter & Gamble (P&G) estão voltando a ocupar as imediações de favelas do Rio, enquanto o Bradesco terá agências em dez morros da cidade, no próximo ano. Segundo o governador Sérgio Cabral, a ida da P&G para a região de Jacarepaguá gerou 500 empregos. No Complexo do Alemão, recém-recuperado, a prefeitura já garantiu o alvará para 87 microempresários que trabalhavam na informalidade. (Págs. 1 e 14)

Documento aponta falta de estrutura para fiscalizar jogos; setor rebate críticas e nega que haja lavagem de dinheiro. Um grupo que atua contra a corrupção e a lavagem de dinheiro, capitaneado pelo Ministério da Justiça, diz num documento enviado a Câmara que a aprovação da lei que libera os bingos estimula a ação criminosa. Projeto de lei com esse teor pode ser votado hoje. Para os técnicos, o projeto de lei não permite uma fiscalização para que "a atividade de bingos mantenha-se livre da sanha lucrativa da criminalização organizada". Mesmo com as críticas, o líder do governo na Câmara, Candido Vaccarezza (PT -SP), defende os jogos. Segundo o texto, seria inconstitucional dar recursos dos bingos para a saúde, o que desmonta trunfo dos defensores. Entidade do setor rebate críticas e nega lavagem de dinheiro. (Págs. 1 e A11)

Pesquisa aponta consumo em áreas urbanas e rurais; para entidade de municípios, plano federal falhou. O consumo de crack já se alastrou pelo País, atingindo sem distinção grandes centros urbanos e zonas rurais, aponta pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgada ontem. O estudo mostra que 98% das 3.950 cidades pesquisadas (71% do total) enfrentam problemas relacionados ao crack. Os dados foram levantados com Secretarias Municipais de Saúde de todo o País. Dos municípios abordados, cerca de 10% executam programas institucionalizados de combate ao crack. Menos de 50% realizam campanha contra a droga. Para a CNM, a principal promessa do governo federal na área, o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, lançado em meio à campanha eleitoral, "não aconteceu". O governo de contesta, dizendo que já investiu mais de R$ 200 milhões. (Págs. 1 e Cidades C1)



Proposta será votada no Senado esta semana. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) deve votar esta semana a emenda que pretende ampliar o período máximo de encarceramento no país para 50 anos – hoje é de 30. Especialistas se dividem entre os que acham que penas longas não intimidam criminosos e os que louvam a proposta, porque acham que o regime de progressão ficará mais lento. (Págs. 1 e País, 2 e 3)

Pelo placar de 11 votos a zero, o Conselho Nacional do Ministério Público decidiu afastar Leonardo Bandarra e Deborah Guerner das funções de promotor por 120 dias. Eles são acusados dos crimes de extorsão, formação de quadrilha e vazamento de informações. Os integrantes do conselho também autorizaram prorrogar a investigação sobre os envolvidos no esquema de corrupção detonado pela Operação Caixa de Pandora. Bandarra e Guerner ainda podem ser punidos pelo Tribunal Regional Federal, onde respondem a três ações penais. (Págs. 1 e 25)

Com uma sucessão de aumentos de preços de dois dígitos, os alimentas serão mais uma vez responsáveis por desviar a inflação do centro da meta de 4,5% perseguido pela Banco Central. Como vilão do regime de metas, eles substituíram os preços administrados (como tarifas de energia elétrica e telefonia), que até 2005 desempenhavam esse papel. A forte alta de alimentos e bebidas levará a inflação ao consumidor a quase 6% em 2010. Em 12 anos do regime de metas, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) só ficou quatro vezes no centro ou abaixo do alvo - em 2000, 2006, 2007 e 2009. A inflação dos alimentos ganhou força a partir de 2007, em boa parte sob pressão de commodities com preços determinados pelos mercados globais, que foram influenciados pela forte expansão da renda e diminuição da pobreza nas nações mais populosas do mundo: China e Índia. A crise financeira global interrompeu por apenas um ano a tendência de alta, que voltou a manifestar-se com intensidade já em 2009. (Págs. 1 e A6)


Veja também

ARTIGOS

A violência em pauta (Correio Braziliense)

Rebecca Reichmann Tavares. Doutora em educação pela Universidade de Harvard e representante do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem-ONU Mulheres Brasil e Cone Sul) Caio Csermak. Bacharel em relações internacionais pela UnB:
Nas últimas semanas, o Brasil assistiu à espetacularização da violência urbana. Conflitos entre policiais e o crime organizado no Rio de Janeiro tomaram a centralidade na pauta da mídia. Pese a gravidade do conflito e dos índices de violência urbana no Brasil, volta à tona um caso de violência muito recorrente no país, a de gênero: a condenação do ex-goleiro Bruno, referente à acusação de cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal contra Eliza Samudio. Os números sobre a violência de gênero no Brasil assustam: pesquisa da Fundação Perseu Abramo mostra que 43% das mulheres já sofreram algum tipo de violência de gênero, ao passo que, segundo estudo do Instituto Zangari, 10 mulheres são assassinadas por dia no país. Entretanto, o enfrentamento à violência de gênero ainda enfrenta silêncios e barreiras, como debilidades na aplicação da Lei Maria da Penha, falta de alocação e execução de recursos públicos, julgamentos que reforçam estereótipos de gênero, falta de estrutura para o amparo psicológico e proteção da mulher ameaçada e/ou agredida e a vitimização do agressor. Tal vitimização é perpetrada, inclusive, por responsáveis pela aplicação da lei, como na sentença proferida pelo juiz Marco Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, responsável pelo julgamento de Bruno no processo que corre na justiça fluminense. Como publicado no jornal Correio Braziliense, o juiz, mesmo condenando o réu, aventa a possibilidade de que Bruno teria sido vítima de Eliza Samudio, pois esta teria se aproximado e se envolvido com o jogador motivada por interesse financeiro. Primeiro, o juiz parte do pressuposto de que são sempre as mulheres que procuram os jogadores de futebol, não o contrário. Todavia, sobram relatos, inclusive do próprio Bruno, sobre festas e orgias organizadas por jogadores e assessores, assim como de redes de prostituição que se formam ao redor de clubes de futebol, como no recente escândalo ocorrido com o jogador francês Franck Ribéry. Assim, do mesmo modo que mulheres buscam jogadores ricos e famosos, estes buscam mulheres dispostas a se envolverem com eles. Tirar a agência dos jogadores nesse processo é uma estratégia que permite, por um lado, vitimizá-los e, por outro, condenar as mulheres. Além disso, se Bruno consentiu ter relação sexual com Eliza, não se deve falar em enganos, pois o goleiro estava ciente dos riscos de gravidez envolvidos.

Cancun: fracasso ou sucesso? (Correio Braziliense)
Mercosul - retórica e realidade (O Estado de S. Paulo)
Para vencer os desafios do crescimento sustentado (Valor Econômico)
Uma flor de pessoa (O Estado de S. Paulo)
Uma reforma tributária verde (O Estado de S. Paulo)

COLUNAS

A Selic de Dilma (Correio Braziliense - Brasil S.A)

Se o governo confia mesmo no alívio da inflação, BC poderá esperar para ver se Fazenda tem razão. Análises sobre a deterioração das expectativas de inflação estão na ordem do dia das preocupações do mercado financeiro. Mas ainda é cedo para cravar que o Banco Central sob a direção de Alexandre Tombini, um dos diretores da equipe atual de Henrique Meirelles, esteja convencido de que a Selic deva subir no primeiro Comitê de Política Monetária (Copom) de 2011, marcado para 19 de janeiro. Tais preocupações têm dois níveis de abordagem. A do novo governo é genuína com a inflação e o ritmo de crescimento da economia. Mas a ansiedade do mercado financeiro não é bem com a inflação e, sim, com o risco de assumir premissas divergentes das do BC e perder. Se não subir a Selic em janeiro, como o mercado espera que fará o BC, as aplicações montadas com essa projeção terão prejuízos. Essa é uma primeira consequência, que poderá ter desdobramentos, se não for uma decisão baseada só na crença de que o BC de Tombini deverá manter a rotina do regime de metas de inflação seguida até hoje. Se forem sinceras as projeções de que a inflação reflete o coice dos preços dos alimentos, boa parte devido à equivalência em reais das cotações internacionais das commodities agrícolas, encavalado com o desequilíbrio entre a demanda e a oferta doméstica, a Selic mantida em 10,75% ao ano em janeiro pode levar a três resultados. Primeiro: maior pressão sobre o Tesouro para elevar os juros das novas emissões de títulos da dívida pública. Segundo: o desvio do dinheiro de tesouraria dos bancos parado no overnight para outras aplicações. E terceiro: menor capacidade de o BC influir sobre os deslocamentos da liquidez. A previsibilidade sairia arranhada. Sempre se poderá argumentar que o BC e o Tesouro poderão resistir às pressões por mais juros. Mas para a queda de braço favorecer, o governo tem de haver, como condição necessária, razoável certeza sobre o caminho da inflação, o que está incerto. A dispersão dos aumentos de preços foi elevada na medida do IPCA de novembro, alcançando mais de 60% dos bens e serviços pesquisados pelo IBGE. A taxa de aumento dos preços de serviços, que repercutem pressões de demanda, seguiu na faixa de 7%, muito acima do limite superior da meta de inflação — 6,5%, com objetivo central de 4,5%. O setor de serviços se move conforme a situação do emprego e dos salários, ambos crescentes, com a maioria das negociações salariais fechada, este ano, com aumentos de 3 a 4 pontos percentuais acima da inflação.

Bons cabritos (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Compre Brasil (Valor Econômico - Brasil)
Disputa de geração (O Globo - Merval Pereira)
Dois lados (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Falta de volatilidade pode ser um bom sinal (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Gol contra (O Globo - Panorama Político)
Liderança construtiva (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Mais Europa. E não menos (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Não somos únicos (O Globo - Panorama Econômico)
Prazo adicional (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Presidencialismo congressual (Valor Econômico - Política)
Primeiro contrato não se esquece (O Estado de S. Paulo - Direto da Fonte)
Qual será a cota do PMDB? (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Razões outras (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Um nível de câmbio para dois interesses (Valor Econômico - Por dentro do mercado)



ECONOMIA

Acordo do Mercosul com sete países corta tarifas (O Globo)

Representantes de 11 países em desenvolvimento assinam amanhã, em Foz do Iguaçu (PR), um acordo que prevê a redução de 20% das tarifas aplicadas na importação de 70% dos produtos comercializados entre si. A medida, que dependerá da ratificação dos legislativos de no mínimo quatro signatários, é uma alternativa ao fracasso da Rodada de Doha, na Organização Mundial do Comércio (OMC), e uma forma de compensar as perdas pelo atraso na recuperação das economias desenvolvidas. Farão parte do tratado Mercosul (Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai), Índia, Indonésia, Malásia, Coreia do Sul, Egito, Marrocos e Cuba. Está pendente o ingresso de Irã e Argélia, país que negocia sua entrada na OMC. Segundo o diretor do Departamento Econômico do Itamaraty, Carlos Márcio Cozendey, não há estimativa sobre o ganho de comércio com o acordo. Mas ele frisou que o potencial é significativo porque, embora esses países importem US$1 trilhão por ano, as exportações entre eles são de US$100 milhões. No Mercosul, serão preservados, como "produtos sensíveis", têxteis, automóveis, eletroeletrônicos, calçados e bens de capital. (Eliane Oliveira)

Agência de rating entra na mira da CVM (Valor Econômico)
Acesso a deficientes (Valor Econômico)
América Latina crescerá menos em 2011, diz Cepal (O Estado de S. Paulo)
Anatel investiga televisão do ABC (Correio Braziliense)
Argentina lança sistema concorrente ao Ibope (O Globo)
As novas regras do Leão (O Globo)
Bolsas do Brasil e de Santiago fecham acordo para compra e venda de ações (Valor Econômico)
Cade julga briga entre autopeças e montadoras (Valor Econômico)
Capitais receberão novas notas de real até amanhã (O Globo)
Cepal prevê crescimento de 6% para América Latina, acima da média global (O Globo)
China copia os EUA e vai taxar imóveis (Correio Braziliense)
Copel se une à Alupar e TPI em leilão (Valor Econômico)
Crédito bate recordes no Panamericano (O Estado de S. Paulo)
De olho no pré-sal, GE faz oferta pela Wellstream (O Estado de S. Paulo)
Destaques (Valor Econômico)
Dilma e Dunga: nossa dupla do Twitter (O Globo)
Dilma será diplomada com Ministério incompleto (O Globo)
Diário da Justiça deixa de circular em papel (Valor Econômico)
Dom Cláudio: Dirceu aparelhou governo (O Globo)
Em 5 anos, US$ 60 bi saem da Argentina (O Estado de S. Paulo)
Em 2011, podemos esperar uma leve alta da inadimplência (O Estado de S. Paulo)
Fiat anuncia hoje nova fábrica em PE (Valor Econômico)
Freio na desinformação (Correio Braziliense)
Governo adia revisão de metas para operadoras (O Globo)
Governo limita atuação de resseguradoras estrangeiras (Valor Econômico)
Governo pode adiar novas concessões às teles (O Estado de S. Paulo)
Hora de saciar o Leão (Correio Braziliense)
Ibama libera usina de Teles Pires para leilão na 6ª-feira (O Estado de S. Paulo)
IBGE e PGDF vão contratar mais 189 (Correio Braziliense)
Importação acentuou problemas históricos (Valor Econômico)
Liminar derruba exigência de procuração pública (Valor Econômico)
Mais capital de risco (Correio Braziliense)
Malha fina atinge neste ano 700 mil contribuintes (O Estado de S. Paulo)
Meirelles não terá cargo no governo Dilma (O Estado de S. Paulo)
Meirelles promete continuar 'ativo e estressado' (O Globo)
MMX define R$ 5 bi de investimentos (Valor Econômico)
Movimentação de grãos cresce e fica mais cara e lenta (Valor Econômico)
Novas cédulas de R$ 50 e R$ 100 já estão circulando (O Estado de S. Paulo)
O moderno contrato de empreitada global (Valor Econômico)
O ritmo da banda larga (Valor Econômico)
Otimismo com China puxa Bolsa, que sobe 1,15%. Dólar cai a R$1,70 (O Globo)
País comanda redução tarifária (Correio Braziliense)
Pequenas empresas terão US$ 3 bi do BNDES (O Estado de S. Paulo)
Petrobras conclui captações de 2010 (Valor Econômico)
Petrobras deve captar US$16 bi no ano que vem (O Globo)
Petrobrás volta a investir em gás natural na Bolívia (O Estado de S. Paulo)
PIB latino cresce 6% neste ano (Correio Braziliense)
PMDB não quis incluir Meirelles em sua cota (O Estado de S. Paulo)
Receita eleva limite de declaração do IR (O Estado de S. Paulo)
Receita eleva limite do IR e mantém tabela (O Estado de S. Paulo)
Renda muda o consumo de remédios (Valor Econômico)
Senado dos EUA aprova pacote de incentivo tributário (O Estado de S. Paulo)
Serasa diz que calote sobe 23,2% e diverge de outros indicadores (O Estado de S. Paulo)
TCU fiscalizará contratos tidos como 'varejão' (O Globo)
Tecondi e ADM lideram estudo de eficiência (Valor Econômico)
Terminais de contêineres melhoram (Valor Econômico)
TST altera entendimento sobre equiparação salarial em cadeia (Valor Econômico)
União cobiça R$ 2 bilhões (Correio Braziliense)



POLÍTICA

"Fator Ciro" definirá a projeção do PSB (Correio Braziliense)

Deputado e Dilma se reunirão para traçar o papel do parlamentar e do partido dele no governo
O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) é esperado amanhã em Brasília para uma conversa com a presidente eleita, Dilma Rousseff. Os dois trocaram ideias por telefone e Ciro demonstrou interesse em participar do futuro governo. Falta definir que lugar caberá ao deputado. A primeira pedida é a Integração Nacional, onde Ciro, no início do governo Lula, desenhou o projeto de transposição do Rio São Francisco. A segunda, a Secretaria de Portos, avaliam os “ciristas”, não será recusada se for oferecida acoplada à aviação civil, com poder de fogo sobre Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Infraero. Aí, ele teria condições de empreender um trabalho de visibilidade, com a recuperação de aeroportos. Ciro deu a entender que não pode aceitar qualquer coisa. Integrantes da transição dizem que ele chegou a insinuar que aceitaria o Ministério da Saúde, mas não houve convite formal porque, desde que o PMDB perdeu o direito de indicar o futuro ministro, o PT pressiona para ficar com a pasta, um dos maiores orçamentos da Esplanada. A chegada de Ciro tumultuou o cenário da transição. O PT cerrou fileiras para segurar a Saúde. O PSB se viu obrigado a refazer seu tabuleiro e o PMDB fez cara de quem não gostou. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava fora dessa conversa, esteve ontem no Ceará e, hoje, estará em Pernambuco, onde aproveitará para conversar com Eduardo Campos. Ciro estava fora das conversas iniciais entre Dilma e o PSB até porque fez questão de ficar praticamente fora da campanha presidencial no primeiro turno. E, quando entrou, o próprio Lula já havia dado um jeito de conquistar os votos de que Dilma precisava no Nordeste e no próprio Ceará. Para completar, já havia problemas entre o deputado e o PMDB (leia abaixo).No caso do PSB, Campos já havia indicado seu secretário de governo, Fernando Bezerra, para a Integração Nacional e deixado à bancada na Câmara a tarefa de indicar o futuro ministro da Secretaria de Portos. Quando Ciro entrou no jogo, a intenção da cúpula partidária era transferir da bancada para o Ceará o direito de indicar o futuro ministro da Secretaria de Portos. Os cearenses acharam pouco para um nome tão expressivo quanto o do ex-candidato à Presidência, ex-ministro da Fazenda do governo Itamar e, ainda, ex-ministro da Integração Nacional de Lula. Foi então que, ainda na noite de sexta-feira, surgiu a proposta de troca: Ciro ficaria com a Integração e Campos, com Portos, sem aeroportos. O problema, entretanto, não foi resolvido. Conforme antecipou o Correio, a bancada do PSB reclamou da configuração. Muitos deputados se sentiram desprestigiados. A conversa dele com Dilma irá definir quem vai sobrar nessa configuração.

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