terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Petrobras do futuro: núcleo de um projeto nacional e social

Por Carlos Lessa, economista e patriota

O Brasil, de 1930 a 1980, perseguiu um projeto nacional de industrialização e urbanização. Foi construído no País um sistema industrial integrado - o oitavo do mundo em tamanho - e houve uma urbanização acelerada. Sabemos das dimensões críticas dessa trajetória onde, na ausência de uma reforma agrária e de uma política redistributiva dinâmica, construímos uma das sociedades mais desiguais do planeta. Entretanto, crescendo em média o PIB 7% a.a., houve a incorporação de um contingente de brasileiros capaz de dar massa crítica a um novo projeto nacional de desenvolvimento, que venha a resolver a questão social mediante a redução das brutais desigualdades de renda pessoal e pela execução de políticas sociais que garantam uma igualdade relativa de oportunidades às novas gerações. Se, por um lado, a crítica ao projeto nacional-desenvolvimentista construiu a Constituição de 1988, que colocava a questão social como o eixo de futuro para a civilização brasileira, por outro lado os ventos da globalização e a adesão ao neoliberalismo desmantelaram a Constituição Cidadã (mais de 50 Emendas Constitucionais). Houve desarticulação do aparelho de Estado, multiplicação de agências regulatórias que minam a autoridade governamental, privatização de importantes segmentos de infra-estrutura, etc.
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